O setor de franquias vem mantendo a trajetória de crescimento no Rio de Janeiro, apesar da crise econômica. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Franchising – ABF, o mercado de franquias do estado faturou cerca de R$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre de 2019. Isso representa um crescimento de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Rio de Janeiro é o 2º estado em quantidade de redes de franquias no país. O mercado local cresceu 14% em número de redes, chegando a 841 marcas no terceiro trimestre deste ano. Em número de unidades também houve expansão, chegando a 11.304 pontos de venda, alta de 8%. A maioria das empresas do estado atua nos segmentos de Alimentação (32,4%), Saúde, Beleza e Bem-Estar (16,6%), e Moda (14%).
“Os números refletem a força do mercado fluminense. O Estado possui grandes marcas com força atuante em todo o País e está enfrentando com muito profissionalismo e dedicação o desafiador cenário econômico”, disse Beto Filho, presidente da Seccional Rio de Janeiro da ABF.
Segundo a ABF, o mercado de franquias brasileiro registrou um crescimento nominal de 6,1% no terceiro trimestre deste ano, ante o mesmo período de 2018. O faturamento passou de R$ 44,479 bilhões para R$ 47,203 bilhões. Ao analisar os últimos 12 meses, a variação positiva foi de 6,8%, passando de R$ 170,988 bilhões para R$ 182,657 bilhões.
Para Claudia Bittencourt, fundadora e diretora-geral da Bittencourt, o Rio de Janeiro confirma uma tendência nacional. “Realmente estamos vivendo um momento muito bom no franchising, impulsionado pelo maior conhecimento dos empresários de todo o porte e região do país, sobre como aplicar o modelo de franquias de forma a acelerar o seu processo de expansão e no Rio não tem sido diferente”, afirmou Claudia.
A executiva acredita, porém, que é necessário um certo cuidado, porque empresas e pessoas que não estão bem preparadas podem apostar nas franquias. “Estamos falando de um terceiro boom do franchising no Brasil, porém com esse movimento cresce também o números de negócios que utilizam o sistema de forma não estruturada e que podem causar danos ao sistema, ao futuro franqueado e à própria imagem da marca”, esclareceu Claudia.
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