O GPA informou na noite desta quinta-feira, 29, por fato relevante, que seu conselho de administração rejeitou a oferta feita pelo banqueiro colombiano Jaime Gilinski por sua fatia na varejista colombiana Almacenes Éxito.
A companhia alega que o preço ofertado, de R$ US$ 836 milhões (cerca de R$ 4 bilhões), “não atende parâmetros adequados de razoabilidade financeira para uma transação desta natureza e, portanto, não atende o melhor interesse do GPA e de seus acionistas”. O pagamento seria em dinheiro.
Importante ressaltar que a transação para segregação dos negócios do GPA e do Éxito, conforme já anunciada ao mercado, “continua em evolução”, estando pendente apenas a declaração de efetividade do Form 20-F do Éxito pela U.S. Securities and Exchange Commission e a obtenção das aprovações regulatórias das autoridades colombianas para sua conclusão, informou o GPA, acrescentando que manterá o mercado e os seus acionistas informados de novidades sobre o tema.
Prejuízo
O GPA apresentou prejuízo líquido de R$ 248 milhões no primeiro trimestre de 2023 e reverteu lucro de R$ 1,3 bilhão registrado um ano antes. O Ebitda ajustado foi de R$ 224 milhões, queda de 0,1% ante o mesmo período de 2022.
As margens da companhia também caíram. A margem bruta cedeu 2,5 pontos porcentuais (pp), para 24,4%. Já a margem Ebitda caiu 1,5 pp, para 6%. A receita líquida foi de R$ 4,5 bilhões, alta de 15% ante os três primeiros meses de 2022.
Na bandeira Pão de Açúcar, as vendas mesmas lojas subiram 7,5% ante alta de 6,7% no quarto trimestre de 2022. Segundo a companhia, esse aumento foi estimulado, principalmente, pelo avanço na estratégia de aumento da penetração de perecíveis, assim como pelo forte crescimento em mercearia básica.
Com informações de Estadão Conteúdo (Amélia Alves)
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