A Starbucks está intensificando seus esforços para impor a política de fim do modelo de home office, sob risco de demissão em caso de descumprimento. O modelo já era aplicado em algumas companhias, principalmente startups, mas passou a figurar na maioria das empresas do mundo com a chegada da pandemia.
A partir de janeiro, a empresa implementará um “processo de responsabilidade” para garantir que os trabalhadores corporativos cumpram a exigência de trabalhar presencialmente três dias por semana, no modelo híbrido. Essa informação foi divulgada em uma mensagem interna obtida pelo The Wall Street Journal, que alertou para as consequências de não atender a essa exigência. A Bloomberg já havia antecipado a notícia.
A Starbucks declarou que as expectativas para o trabalho híbridos não mudaram, mas que está reforçando a necessidade de cumprimento da norma. A empresa não aumentará o número de dias presenciais exigidos.
O novo CEO da Starbucks, Brian Niccol, também segue um esquema híbrido. À frente da companhia desde setembro, Niccol mantém uma residência no sul da Califórnia e se desloca de jato corporativo até o escritório em Seattle. A Starbucks afirmou que o CEO cumprirá ou superará os requisitos presenciais da empresa.
Por cerca de dois anos, a Starbucks exigiu que seus trabalhadores corporativos fossem ao escritório três dias por semana. A mensagem enviada nesta semana informou que a empresa não exigirá mais a presença às terças-feiras como dia obrigatório, deixando a critério dos líderes a escolha do melhor dia comum para suas equipes.
Com informações de Estadão Conteúdo
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