A General Motors iniciou um programa de demissão voluntária (PDV) nos Estados Unidos, o mais recente de uma série de cortes na indústria automobilística à medida que as montadoras saem de um período de lucratividade robusta e se preparam para uma desaceleração econômica. A GM disse na quinta-feira, 9, que a medida abarca todos os funcionários de escritórios dos EUA com pelo menos cinco anos na empresa em 30 de junho, o que representa a maioria de seus cerca de 58 mil funcionários assalariados no país.
A companhia oferece pagamentos fixos e outras compensações aos funcionários qualificados no programa.
A GM, que emprega cerca de 81 mil trabalhadores assalariados em todo o mundo, não especificou quantos funcionários são elegíveis ou quantos espera aceitar a oferta.
O PDV faz parte do esforço de cortar US$ 2 bilhões em custos até o fim de 2024 e a montadora espera realizar de 30% a 50% das economias pretendidas em 2023.
“Os funcionários são fortemente encorajados a considerar o programa”, informou a GM. “Ao reduzir permanentemente os custos, podemos melhorar a lucratividade dos veículos e permanecer ágeis em um mercado cada vez mais competitivo”, disse a montadora.
Brasil
Para dar conta da demanda interna e das exportações, evitando assim demora nas entregas, a General Motors passou a fabricar o utilitário-esportivo (SUV) Tracker também em sua fábrica na Argentina. O motivo, segundo a empresa, é complementar a produção da planta de São Caetano do Sul, no ABC paulista.
Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
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