O JPMorgan Chase superou ofertas de pelo menos três credores menores para comprar o First Republic Bank, de acordo com fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal. O banco – o maior dos Estados Unidos – seria o único com apetite para comprar todo o First Republic a um preço competitivo, incluindo as hipotecas que os outros interessados não queriam, elas disseram.
Essa seria uma prioridade para a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC, na sigla em inglês), porque eliminaria a incerteza sobre qualquer ativo que pudessem ficar para trás.
A recente turbulência bancária está prestes a ajudar os maiores bancos a crescer ainda mais, reforçando seu domínio já pronunciado.
As autoridades têm procurado impor novos limites às fusões bancárias para impedir que os grandes bancos fiquem ainda maiores, mas deixaram essas preocupações de lado com a venda da First Republic.
Alerta de “furacão” na economia americana em 2022
O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, alertou em junho de 2022, que a economia enfrenta incerteza, em parte porque estímulos sem precedentes continuam a desempenhar um papel. Ele afirmou que há um “furacão econômico se formando”.
Por exemplo, disse ele, a guerra na Ucrânia continua a agitar os mercados de commodities e pode elevar os preços do petróleo acima de US$ 150 o barril. “Aquele furacão está bem ali na estrada vindo em nossa direção”, disse Dimon. “Só não sabemos se é uma pequena tempestade ou a Supertempestade Sandy. Você tem que se preparar”.
O CEO disse que os consumidores dos EUA ainda têm de seis a nove meses de poder de compra em suas contas bancárias. O chefe do maior banco do país disse que a recente queda na taxa de poupança dos americanos não alterou sua visão de que o estímulo pandêmico do governo ainda está enchendo as carteiras dos consumidores. Ele estimou que cerca de US$ 2 trilhões em fundos extras ainda estão esperando para serem gastos.
Com informações de Estadão Conteúdo
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