Apenas 6,3% dos consumidores brasileiros usam dinheiro em espécie como principal forma de pagamento no Brasil, enquanto carteiras virtuais são ainda menos utilizadas, correspondendo a somente 1,6% das respostas. Os dados são da nova pesquisa do MelhorPlano.net, plataforma especializada na comparação de planos de telefonia e internet no Brasil. O estudo aponta o Pix (34,1%) e o cartão de crédito (32,6%) como os métodos de pagamento favoritos entre os entrevistados. Cartão de débito e boleto bancário aparecem logo em seguida, com 13% e 12,4%, respectivamente.
Ao longo do mês de maio, o MelhorPlano.net coletou um total de 2.823 respostas de usuários da plataforma com o objetivo de identificar quais são as preferências dos consumidores quanto a formas e tecnologias de pagamento no Brasil. O formulário consistia em três perguntas, sendo apenas a primeira, sobre os métodos de pagamento mais utilizados, obrigatória.
Menos de 10% dos respondentes já realizou transações por WhatsApp
O pagamento pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp é realizado através do MetaPay, carteira virtual da empresa Meta. Apenas 8,5% das 1.019 respostas sobre o app afirmam já ter utilizado pelo menos uma vez o método de pagamento, enquanto os demais 91,5% nunca fizeram uso do recurso.
A maioria diz não realizar transações pelo WhatsApp por não saber como funciona (28,1%) ou por não se sentirem seguros com o método (26,9%). Já 15,3% dos participantes, menor parte dos respondentes, declaram não usar a rede para transferências, apesar de saberem como funciona.
Vale mencionar que nenhum dos usuários que marcaram nunca ter usado pagamento por WhatsApp por outro motivo tem carteira virtual como principal meio de pagamento, considerando os 638 que responderam todas as três perguntas da pesquisa. Pix (37%) e cartão de crédito (29,4%) foram as opções mais recorridas neste caso também.
Mais de 40% dos consumidores fazem uso de pagamento por aproximação no país
No que diz respeito ao uso de pagamento por aproximação, 42,2% das 639 respostas recebidas foram positivas quanto à utilização da tecnologia de Near Field Communication (NFC), disponível no Brasil desde 2015. Em contrapartida, cerca de 32,4% revelam não fazer uso do recurso por não se sentirem seguros.
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