Fiscais agropecuários intensificaram o monitoramento de aves silvestres no Rio Grande do Sul, após a detecção, na Estação Ecológica do Taim, do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres na região, no dia 29 de maio.
Segundo nota da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação gaúcha, o foco foi encontrado na Lagoa Mangueira e, agora, o avistamento e o monitoramento de aves vêm sendo realizados por terra, com uso de quatro drones, de embarcações, além de sobrevoos de helicóptero para vistoriar toda a extensão da lagoa e também as atividades de educação sanitária no entorno.
Cinco equipes, com 25 servidores do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, intensificaram os trabalhos na região e começaram a atuar para evitar a disseminação do vírus. Até o momento são 65 aves encontradas mortas ou doentes, da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto, sendo uma delas uma caraúna, na qual o exame deu negativo para a influenza. A vigilância já foi realizada em um raio de mais de 10 quilômetros, com visita a 114 propriedades do entorno do foco, diz a pasta.
Trata-se, por enquanto, do primeiro foco registrado no Rio Grande do Sul e a secretaria ressalta que ele “não afeta a condição sanitária e o comércio de produtos avícolas do Estado e do País”, assim como não há risco no consumo de carne e ovos, porque a doença não é transmitida por meio do consumo de produtos avícolas.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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