Bares e restaurantes esperam bom faturamento com o Dia dos Namorados

Situação do setor teve melhora em abril, mas número de estabelecimentos trabalhando com prejuízo ainda é alto

Data tradicionalmente lucrativa para o setor, o Dia dos Namorados promete um maior faturamento para bares e restaurantes em junho. Segundo levantamento realizado pela Associação Braslileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), cerca de 79% dos empresários do setor esperam um aumento no faturamento se comparado com o mesmo período do ano anterior.

A pesquisa foi realizada com 2.141 proprietários e gestores de bares e restaurantes de todas as regiões do país, sendo que 57% acreditam que esse aumento seja de até 30%.

“Esse ano teremos o Dia dos Namorados em uma segunda-feira, o que consideramos muito positivo, pois atrai público para um dia da semana normalmente menos movimentado, em que alguns estabelecimentos nem abririam”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. O executivo conta que a data costuma representar o dia mais lucrativo do ano para muitos bares e restaurantes.

Se comparado aos meses anteriores, foi observada uma melhora significativa no cenário econômico do ramo. Em abril, 21% dos estabelecimentos relataram prejuízo, uma redução de seis pontos percentuais em relação aos 27% registrados em março, sendo o melhor resultado do ano até então. Apenas 37% das empresas apresentaram lucro, enquanto 41% se mantiveram no equilíbrio.

“Com base nisso, a confiança é ampla em alcançar um faturamento superior ao registrado no ano passado”, acrescenta Solmucci.

Empréstimos

A pesquisa revela que, no que diz respeito a empréstimos, 66% dos estabelecimentos entrevistados têm empréstimos ativos no momento, sendo que 67% desses obtiveram crédito através do Pronampe.

Após a divulgação da nova lei em abril, que permite a extensão dos prazos de pagamento junto aos bancos, 11% tiveram sucesso na solicitação de renegociação, enquanto 9% ainda aguardam resposta. No entanto, 11% solicitaram a renegociação, mas não obtiveram êxito, e 70% ainda não realizaram a solicitação.

“Para poder honrar compromissos mais urgentes, os estabelecimentos vêm deixando de pagar dívidas, principalmente relativas a impostos federais”, finaliza Solmucci.

A taxa de inadimplência em relação ao programa é de 14%, o que representa um valor superior à média do mercado, que é de 4,1%.

Imagem: Divulgação

Redação

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