Após uma sequência de quatro quedas mensais consecutivas, a confiança do consumidor voltou ao compo otimista no mês de junho. Segundo o Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo, a percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual melhorou, com aumento importante na segurança do emprego.
Também houve melhoras relativas das expectativas sobre a situação financeira futura das famílias, a evolução da região de moradia e a situação futura do País.
“O crescimento da ocupação e o aumento da renda das famílias, num contexto de desaceleração da inflação parecem ser as causas da melhora generalizada da confiança do consumidor”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP.
Houve aumento da confiança em quatro das cinco regiões, principalmente no Centro-Oeste, enquanto o índice se manteve estável no Nordeste. No recorte por classes socioeconômicas, houve aumento generalizado do INC para todas as classes, com destaque para o avanço ocorrido na C.
Apesar de mais confiantes, porém, os consumidores não estão dispostos a realizar investimentos, comprar itens de maior valor, como carro e casa e comprar bens duráveis, tais como geladeira e fogão. Em todos esses casos, essas proporções, apesar de se manterem majoritárias, diminuíram.
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