Courtney McMillian, ex-chefe de recursos humanos do Twitter, acusou a empresa de deixar de pagar cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões) em indenizações de demissão devidas aos ex-funcionários da empresa, segundo reportagem da BBC. Procurado, Twitter não comentou.
A alegação consta em ação coletiva. Segundo a acusação, Elon Musk sabia do plano de indenização antes de demitir funcionários, mas recuou diante do “custo”. A empresa já enfrenta diversas ações relacionadas às demissões em massa após a compra do Twitter por Musk no ano passado. Segundo a ação judicial, as demissões afetaram cerca de 6 mil pessoas.
De acordo com o plano de indenização do Twitter, os funcionários deveriam receber no mínimo dois meses de salário base como indenização, além de uma contribuição em dinheiro para o seguro saúde, entre outros benefícios, segundo a reclamação.
Além disso, funcionários com cargos mais altos deveriam receber seis meses de salário base como indenização, além de uma semana para cada ano completo de experiência. Porém, segundo a ação, funcionários receberam “no máximo” três meses de salário depois de serem demitidos.
Em novembro, Musk afirmou que os funcionários receberiam três meses de salário, “50% a mais do que o exigido por lei”. A reclamação acusa Musk de enganar os funcionários.
“Ele aparentemente fez essas promessas sabendo que eram necessárias para evitar demissões em massa que teriam ameaçado a viabilidade da fusão e a vitalidade do próprio Twitter”, disse Kate Mueting, advogada do escritório Sanford Heisler Sharp, que representa McMillian.
Com informações de Estadão Conteúdo
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