A rede de minimercados autônomos Minha Quitandinha alcançou o marco de 200 lojas em funcionamento em todo o território nacional. A companhia tem planos de chegar a dezembro com 300 unidades, 260 franqueados e um faturamento de R$ 22 milhões. No primeiro quadrimestre do ano, a rede foi responsável pela abertura de 60 minimercados nos estados de Piauí, Mato Grosso, Pernambuco e Ceará.
Atualmente, o momento de negócio da Minha Quitandinha é o de mirar em pequenos investidores-anjo. “Desde o início, a empresa foi projetada para ter lucro em vez de depender de um caixa como no caso de algumas startups. Portanto, financeiramente estamos seguros e buscamos parcerias que agreguem além do capital. Parceiros que possam nos ajudar a potencializar áreas-chave”, pontua Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha.
No médio prazo, a empresa pretende investir em internacionalização e ingressar em países como Estados Unidos, Portugal e Espanha em até dois anos. Para 2025, a rede de minimercados autônomos prevê o alcance de 800 lojas e um faturamento de R$ 100 milhões.
Mercados de bairro
Os tradicionais mercadinhos de bairro ganharam mais importância na vida dos brasileiros e um maior espaço na economia nos últimos anos. Segundo um levantamento feito pelo Sebrae, o número de novos empreendimentos no comércio varejista em bairros cresceu 12% entre 2020 e 2021, com predominância daqueles que vendem produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns.
“Ressalto, principalmente, o papel das compras menores, aquelas semanais. O poder de compra do brasileiro vem diminuindo e não há mais espaço para a compra mensal. Com a alta dos preços dos alimentos e do combustível, o cliente se desloca, no máximo, para um mercadinho do próprio bairro, onde adquire o necessário”, explica Vicente Scalia, analista da Unidade de Competitividade do Sebrae.
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