O agregado especial de Atividades turísticas recuou 0,4% em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento opera 4,9% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, e 2,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Na comparação com junho de 2022, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 9,7% em junho de 2023, 27ª taxa positiva seguida. Houve influência do aumento na receita de empresas de transporte aéreo de passageiros, locação de automóveis, serviços de bufê, transporte rodoviário coletivo de passageiros e agências de viagens.
Houve avanço em nove das 12 Unidades da Federação onde o indicador é investigado, com destaque para São Paulo (8,5%), seguido por Rio de Janeiro (14,3%), Minas Gerais (16,6%) e Bahia (14,1%).
Os principais impactos negativos partiram de Ceará (-9,3%) e Rio Grande do Sul (-3,2%).
São Paulo
O turismo na cidade de São Paulo voltou a aquecer em maio, mostrou o Índice Mensal de Atividade do Turismo (Imat), calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP). O indicador registrou alta mensal de 2,9% no quinto mês do ano, ante recuo de 6,9% em abril. Na comparação anual, o avanço foi de 18,3%.
Os dados – aferidos mensalmente pelo Conselho de Turismo da FecomercioSP, em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris – concretizam um cenário já esperado pelo setor. De acordo com a pesquisa, a falta de feriados no mês de maio ajudou a impulsionar a atividade do turismo corporativo, carro-chefe da cidade e principal responsável pelo resultado positivo do indicador. O segmento avançou 11,6% na base mensal e 71,0% na anual, com a estimativa de ainda ter movimentado uma média de R$ 54 milhões por dia.
Com informações de Estadão Conteúdo (Daniela Amorim)
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