A Weg divulgou nesta quarta-feira, 13, que firmou parceria com a Petrobras, com a estatal investindo cerca de R$ 130 milhões nos próximos 25 meses para desenvolvimento de um aerogerador onshore de 7MW.
O acordo abrange o desenvolvimento de tecnologias para a produção dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas brasileiras, bem como a construção e testes de um protótipo, com contrapartidas técnicas e comerciais para a Petrobras.
A Weg prevê que a produção em série deste equipamento será realizada a partir de 2025.
“Além de seu papel na expansão da energia eólica onshore nacional com o desenvolvimento do aerogerador de 7 MW, esta parceria também prevê a colaboração na avaliação da cadeia de suprimentos e logística para a geração de energia eólica offshore no Brasil”, segundo comunicado ao mercado.
Brasil como líder global em eólica offshore
Sob questionamentos do mercado quanto a possíveis mudanças em seu plano de desinvestimentos e política de preços, a Petrobras quer mostrar ao mundo que o Brasil tem todos os atributos para encabeçar o desenvolvimento global de energia eólica no mar durante a Offshore Technology Conference (OTC), maior evento da indústria de exploração de petróleo e gás offshore, que acontece em Houston, no Texas (EUA), nesta semana. A comitiva da petrolífera terá, no entanto, um desfalque importante, já que o presidente da companhia, Jean Paul Prates, cancelou a sua participação por motivos de agenda, conforme a sua assessoria de imprensa informou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Sem o seu principal executivo, a missão de posicionar o Brasil como líder global de energia eólica offshore ficará nas mãos de uma comitiva formada por diretores e gerentes da Petrobrás.
O grupo que embarcou para Houston reúne nomes como Carlos Travassos, que comanda a diretoria de engenharia, tecnologia e inovação da Petrobras, Joelson Mendes, responsável pelo segmento de exploração e produção, e Maurício Tolmasquim, recém-empossado diretor de transição energética e sustentabilidade da estatal brasileira, nova área criada no âmbito do ajuste organizacional realizado pela atual gestão e que começa a valer a partir desta segunda-feira, 1º de maio.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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