A General Motors celebrou um novo contrato de crédito rotativo de US$ 6 bilhões, com certas restrições sobre potenciais fusões ou vendas de ativos e contração de dívidas. Segundo o acordo, a GM também deve manter a liquidez global de pelo menos US$ 4 bilhões e a liquidez dos EUA de mais de US$ 2 bilhões.
O contrato é celebrado em meio à luta da montadora com as consequências da greve em curso dos United Auto Workers (UAW). Um porta-voz da GM disse que a greve não afetou as vendas do terceiro trimestre, mas custou à empresa cerca de US$ 200 milhões durante. A empresa está programada para divulgar resultados trimestrais em 24 de outubro.
Demissões
A montadora norte-americana General Motors demitiu centenas de funcionários de seu centro de engenharia no subúrbio de Detroit, o mais recente esforço de corte de custos da montadora. Os trabalhadores contratados foram demitidos no fim de semana, disse uma porta-voz da empresa, sem especificar o número de pessoas demitidas.
O grupo de desenvolvimento de produtos da GM, onde ocorreram os cortes, emprega milhares de engenheiros, designers e outros trabalhadores assalariados que desenvolvem modelos de veículos.
Os negócios da GM permaneceram fortes diante das crescentes preocupações econômicas, incluindo pressões inflacionárias e aumento das taxas de juros, que aumentam os pagamentos mensais de carros e, historicamente, prejudicam a demanda por veículos novos.
O PDV faz parte do esforço de cortar US$ 2 bilhões em custos até o fim de 2024 e a montadora espera realizar de 30% a 50% das economias pretendidas em 2023.
Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
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