A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com produção média de 2,877 milhões de barris diários de óleo equivalente (boe, petróleo e gás natural), uma alta de 8,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.
Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve alta de 9,1%. As informações constam no relatório de produção da companhia, divulgado nesta quinta-feira, 26.
Segundo a Petrobras, as altas no trimestre foram impulsionadas, principalmente, pelo melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal e do menor volume de perdas por paradas e manutenções, além do “ramp-up” das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e FPSO Anna Nery, no campo de Marlim.
A produção comercial de óleo e gás foi de 2,537 milhões de boe/d, alta de 8,9% ante o terceiro trimestre de 2022, e alta de 9,7% contra os três meses imediatamente anteriores.
A produção de petróleo foi de 2,318 milhões de barris por dia (bpd) no terceiro trimestre deste ano, 9,6% maior do que no terceiro trimestre de 2022. Já em relação ao trimestre até junho, a alta foi de 10,3%.
A produção de gás natural totalizou 525 mil boe/d, alta de 6,3% na comparação com um ano antes, e mais 4,8% em relação ao segundo trimestre de 2023.
No pré-sal, foram extraídos em média 1,872 milhão de bpd de julho a setembro, alta de 16,3% ante o terceiro trimestre de 2022 e mais 9,6% contra o segundo trimestre deste ano.
Produção de derivados
A produção de derivados da Petrobras subiu 4,5% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, para 1,829 milhão de barris por dia (bpd). A produção de diesel avançou 7,5%, para 749 mil bpd, enquanto a produção de gasolina aumentou 8,4%, para 424 mil bpd. Já as refinarias da Petrobras encerraram setembro com fator de utilização (FUT) de 96%, ante 88% no mesmo período do ano passado.
“Esse aumento de produção decorreu da maior utilização das refinarias, resultando em incrementos de 3,0 p.p. de FUT em relação ao segundo trimestre de 2023 e 8,0 p.p. se comparado ano contra ano. Essa maior utilização e a disponibilidade operacional das refinarias possibilitaram aumento da produção de diesel e gasolina, ao mesmo tempo que a otimização operacional incrementou a produção de asfalto e reduziu a produção de óleo combustível”, disse a empresa em nota.
Segundo a companhia, no terceiro trimestre a empresa avançou com o plano de comercialização do Diesel R5 (diesel com 5% de conteúdo renovável) no âmbito do programa BioRefino, registrando venda recorde de 8,3 milhões de litros em setembro.
Adicionalmente, estabeleceu parceria comercial para fornecimento deste produto, contribuindo com o desenvolvimento do mercado na direção da economia de baixo carbono.
Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna e Gabriel Vasconcelos)
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