A Moody’s reiterou nesta segunda-feira, 13, o rating Baa3 da Ambev, com perspectiva estável. Segundo a agência, a nota é apoiada pela dimensão da cervejeira que é uma das maiores do mundo e líder em grandes mercados como Brasil e Canadá, além de dispor de um vasto portfólio de marcas.
A instituição ressalta que a empresa depende pouco do sistema bancário local para financiamento e que sua relevância para a controladora, Anheuser-Busch InBev, mitiga as conexões com a economia brasileira.
Por outro lado, a Moody’s afirma que a Ambev é negativamente afetada pela volatilidade e natureza semelhante a commodities dos custos de insumo e do uso de estratégias de hedge para proteger as margens.
“A Ambev está exposta aos riscos sociais que afetam o setor de bebidas alcoólicas, incluindo as preocupações dos clientes em relação ao impacto do consumo de açúcar e álcool na saúde, que aumenta a demanda por novos tipos de bebidas e outros alimentos mais saudáveis”, pontua.
Lucro líquido no 3° tri
A Ambev apresentou lucro líquido consolidado de R$ 4,015 bilhões no terceiro trimestre de 2023, o que representa um crescimento de 24,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa também divulgou lucro líquido ajustado, de R$ 4,038 bilhões, montante 25,1% maior que o apurado um ano antes.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 6,584 bilhões, montante 17,6% maior ante igual etapa do ano passado no conceito reportado e avanço de 43,7% no conceito orgânico.
A receita líquida somou R$ 20,317 bilhões entre julho e setembro, uma queda de 1,3% ante um ano antes no conceito reportado, mas avanço de 19,3% no conceito orgânico. Em seu release de resultados, a empresa destaca que o desempenho da receita líquida foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 21,7%.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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