A Light veio ao mercado informar sobre eventual novo plano de recuperação judicial, dizendo que não há nova versão no momento. A afirmação vem em resposta a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e B3, questionando sobre notícia na imprensa na quinta-feira, 28 de dezembro.
Como antecipou o Estadão/Broadcast, via fontes, está em debate uma nova proposta de pagamento das dívidas da companhia, que alcançam R$ 11 bilhões. O plano prevê a conversão de 40% dos débitos de cada credor em ações, e o restante dos débitos, 60%, seria pago num prazo de oito anos e com remuneração equivalente à variação do IPCA.
A Light afirma ser “prática comum e corriqueira” no contexto de recuperação judicial que, após apresentação do plano, a administração continue mantendo interações com os credores sobre eventuais modificações, mas que “no momento não é possível precisar se e quando” ocorrerão.
No comunicado, a empresa nega haver proposta madura a ponto de ser protocolada. “Tais tratativas encontram-se em curso e até o presente momento não houve nenhuma decisão quanto ao tema, inexistindo uma nova proposta para a reestruturação que esteja madura e definitiva a ponto de ser submetida mediante protocolo de uma nova versão do referido plano no processo de recuperação judicial”.
O universo de credores da elétrica abrange mais de 40 mil investidores pessoa física, 250 fundos de investimento e dez instituições financeiras, nacionais e estrangeiras, conforme a companhia. A exposição da companhia a bancos está na casa de 8% do total das dívidas.
Com informações de Estadão Conteúdo (Luana Pavani)
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