As projeções do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo(Ibevar) e da FIA Business School para as vendas de varejo mostram redução de 0,88% em relação ao quarto trimestre de 2023, mas um aumento de 1,41% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo trimestre de 2023
Em comparação com o mesmo período de 2023, os segmentos que apresentam queda no primeiro semestre de 2024 são: tecidos, vestuário e calçados, com diminuição de 12,6%, livros, jornais e revistas caíram 11,4%, outros artigos de uso pessoal e doméstico, redução de 6,4%, móveis e eletrodomésticos, diminuíram 4,5%, material de escritório, recuo de 3,3%, combustíveis e lubrificantes, 2,8% menor que o período comparado e material de construção, que encolheu 1,5%.
O crescimento nas vendas foi registrado em artigos farmacológicos, com aumento de 8,1%, supermercados e produtos alimentares, que subiu 3,4% e automóveis, 3,2%.
A análise dos dados provenientes das redes sociais permitiu avaliar outros segmentos não considerados pela classificação da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Fibge).
Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professsor da FIA Business School, destaca que “entre os itens examinados, dois destaques podem ser apontados como de crescimento explosivo: casas de apostas e games”.
Varejo global e restrito
O indicador Ibevar-FIA Business School também prevê queda no varejo global e restrito no início deste ano.
No conceito restrito, a queda estimada é de 0,2%. O varejo restrito engloba os segmentos de combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; vestuário, calçados e tecidos; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e cosméticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Quando são incluídos todos os segmentos – todos aqueles pertencentes ao varejo restrito mais veículos e motos, partes e peças e de material de construção -, o recuo é mais pronunciado e chega a 2%.
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