A agência reguladora de aviação dos EUA recomendou que companhias aéreas que utilizam aviões Boeing 737-900ER inspecionem as portas de saída de emergência. Em comunicado divulgado neste domingo (21) à noite, a FAA, como é conhecida a agência, disse que o modelo tem o mesmo design de plugue de porta do jato 737 MAX 9 da Alaska Airlines envolvido em um incidente no dia 5 de janeiro.
Embora o 737-900ER não faça parte da linha MAX da Boeing, a FAA recomendou as inspeções como um passo “adicional de segurança”. A Boeing entregou 505 unidades da aeronave 737-900ER para empresas como Alaska Airlines, United Airlines, Delta Air Lines e Lion Air, da Indonésia, segundo dados da própria empresa.
As primeiras 40 inspeções que fazem parte desse processo já foram concluídas e a FAA analisará minuciosamente os dados delas. Todas as aeronaves 737-9 MAX com plugues nas portas permanecerão aterradas enquanto se aguarda a revisão da FAA e a aprovação final de um processo de inspeção e manutenção que satisfaça todos os requisitos de segurança da FAA.
Assim que a FAA aprovar um processo de inspeção e manutenção, ele será exigido em todos os 737-9 MAX aterrados antes da operação futura. A segurança dos passageiros determinará o cronograma para o retorno dessas aeronaves.
A FAA está apoiando a investigação do National Transportation Safety Board sobre o voo 1282 da Alaska Airlines. O NTSB é responsável pela investigação e fornecerá quaisquer atualizações.
Com informações de Estadão Conteúdo
Imagem: Shutterstock