O CEO da United Airlines, Scott Kirby, disse nesta terça-feira, 23, em entrevista à CNBC que acredita que os aviões Max 9 da Boeing, que ficaram encalhados devido a problemas de operação, poderão ser liberados para voar novamente em breve, mas afirmou estar “desapontado que os desafios de fabricação continuem acontecendo na Boeing”.
A United tem um pedido permanente de jatos Max 10, uma versão maior da linha Max. No entanto, esse modelo e um modelo menor, o Max 7, estão anos atrasados para serem certificados pela Administração Federal de Aviação americana.
Kirby destacou que ficar sem estes aviões, que já estão cinco anos atrasados, significa que a United deve ter um crescimento bem mais lento, e agora a companhia trabalha com possibilidades que não incluam o modelo Max 10 em seus planos. Segundo ele, atualmente existe apenas um outro fabricante global de aviões tão grandes que poderiam substituir os aviões da Boeing – o rival europeu Airbus.
O CEO da United disse que a Boeing precisa de “ações reais” para restaurar sua reputação. Na segunda-feira, a companhia aérea afirmou que espera perder dinheiro no primeiro trimestre devido aos problemas dos jatos da Boeing.
Acordo com a Azul
Em 2023, a Azul iniciou a expansão do acordo de codeshare com a United Airlines. Fazem parte do novo acordo as cidades norte-americanas de Chicago, Cleveland, Denver, San Francisco e a capital Washington.
Em nota, a companhia aérea brasileira lembra que nesse modelo de cooperação, os clientes podem comprar diretamente nos canais de vendas da Azul, bilhetes para voos operados pela United nos Estados Unidos.
Atualmente, a Azul já mantém uma parceria com a empresa que permite voos para Houston e Newark.
Segundo a Azul, as vendas começarão no início de maio para clientes que desejam voar a partir do dia 10 no site e aplicativo da Azul.
Com informações de Estadão Conteúdo
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