Neste artigo, a Presidente do Conselho de Administração Magazine Luiza fala um pouco mais sobre as características exigidas pelo mundo corporativo aos novos líderes
Vivemos em um mundo de conexões, no qual não se consegue mais resultados sem o envolvimento de todos. O líder deve conduzir sua equipe a enxergar um mundo cheio de oportunidades, mesmo que vivam um aparente caos.
O líder orgânico tem paixão pelo que faz, liderando pelo exemplo e de maneira sempre simples e acessível para toda a sua equipe, por isso sabe lidar com pessoas e sempre pensa grande, de forma criativa e “fora da caixa”.
Quando enfrenta um problema não fica na solução superficial, mas aprofunda na causa da causa, ou seja, tenta descobrir a fundo qual foi o motivo e como corrigir. Também possui uma visão global e de resultados e constrói uma empresa sem fronteiras, com pessoas motivadas, que compartilham os ideais e valores da organização.
Impossível? Não. Os grandes líderes que você admira e se destacam no cenário de hoje certamente reúnem a maioria dessas características e uma especial em comum: procuram ser éticos o tempo todo. Ser ético é como estar andando em uma corda bamba, exige cuidado e vigilância constante, mas não é possível ser um líder orgânico sem ser ético. São desses líderes que o Brasil precisa, tanto na iniciativa privada quanto na gestão pública.
Escrito por Luiza Helena Trajano, Presidente da Magazine Luiza e membro do conselho do IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo.