A Nestlé pretende investir R$ 1 bilhão no setor de cafés até 2026. A companhia pretende fortalecer sua presença B2B e B2C e, para isso, aplicará o valor na ampliação do parque de máquinas de Nestlé Professional, na fábrica de Nescafé localizada em Araras e em novas tecnologias.
O tamanho do negócio na Nestlé mais que dobrou nos últimos cinco anos e, em 2023, os resultados consolidaram o café como um dos motores de crescimento da empresa no Brasil.
A empresa quer atender a nova demanda de consumo de cafés de alta qualidade. A categoria tem crescido consideravelmente, representando 70% do negócio. Há 10 anos, essa taxa era de 15%. “Estamos em momento de expansão do consumo de café premium, de maior valor agregado, isso está sofisticando o consumo de café no Brasil”, comenta Valéria Pardal, diretora executiva de Cafés Nestlé.
Geração Z
A tendência do café gelado tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente entre os consumidores mais jovens. “Acreditamos no segmento e, além do lançamento de produtos, estamos potencializando as mensagens focadas na Geração Z, público que demonstra maior interesse em descobrir novos sabores e maneiras de tomar café”, afirma Valéria Pardal.
O consumo de café acontece majoritariamente no período da tarde e nos canais out of home, onde 12% das xícaras consumidas são de cafés geladas. Entre a Geração Z, esse número sobe para 18%. Os dados são de pesquisas realizadas pela Nielsen a pedido da Nestlé.
“As tendências começam fora do lar e se replicam dentro de casa. O consumidor aprende a tomar o café de melhor qualidade em coffee shops, com sabores e métodos de preparação diferentes, como receitas geladas e indulgentes, e passa a replicar dentro de casa”, comenta Rodrigo Maingué, diretor executivo de Nestlé Professional.
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