Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Artigos

Aprovação do PL 914/24 é importante passo a caminho da isonomia tributária

Jorge Gonçalves Filho de Jorge Gonçalves Filho
13 de junho de 2024
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 5 minutos
Aprovação do PL 914/24 é importante passo a caminho da isonomia tributária

Para o varejo, as últimas semanas tiveram momentos de tensão. É incomum iniciar um artigo com essa afirmação, porém, foi a mais inquestionável realidade. Esteve em pauta a mais retumbante tramitação do Projeto de Lei 914/24, do projeto Mover, no qual previa o retorno do imposto de importação para pequenas remessas de até U$ 50.

Este assunto não é novo, afinal, o varejo questiona o não pagamento do imposto de importação para as vendas efetuadas pelas plataformas eletrônicas cross-border desde a época em que já existia o imposto de importação de 60% em governos anteriores, descaradamente ignorado e não fiscalizado, abrindo uma enorme porta para entrada de produtos subfaturados, falsificados, sem certificação das agências reguladoras, entre outros descalabros. E, ainda, ignorando os 60% de imposto por meio de um desvio de uso das regulamentações da Receita Federal existentes à época, em que os produtos asiáticos entravam (e ainda entram) no País como sendo remessa de pessoa física do exterior para pessoa física no Brasil (C2C). Ficou famosa a frase do secretário da Receita Federal: “Um único chinês enviou para seus amigos no Brasil mais de 16 milhões de pacotes”. Haja amigos.

 

Chegou-se ao limite do suportável. E o Ministério da Fazenda, por meio da Receita Federal, criou o programa Remessa Conforme, que teve o apoio, na sua construção, das mais diferentes entidades privadas e públicas. Todo pacote que entrasse no País seria identificado e, sendo pessoa física para pessoa física (C2C), haveria zero de imposto de importação; para o caso de pessoa jurídica para pessoa física (B2C), haveria 60% de imposto de importação, como sempre foi.

Eis que o varejo e a indústria (que, posteriormente, sentiu fortemente os efeitos) foram surpreendidos pela publicação da IN 2.146/2023 e da Portaria MF nº 612/2023, ambas no mesmo dia, que promoveram ajustes no Remessa Conforme, bem-estruturado, com a possibilidade de conter a fraude e o contrabando, com zero de imposto de importação. O que era ilegal tornou-se legal e, o pior, sem o  pagamento de qualquer imposto. Foi criada uma desigualdade tributária jamais vista no País, um enorme desiquilíbrio concorrencial. Muitas justificativas foram apresentadas, como a de atrair as plataformas eletrônicas para a formalidade, mas nada justificou até o momento os malefícios causados pela adoção de zero de imposto de importação.

Rapidamente explicando: enquanto, ao longo da sua cadeia, um produto fabricado, distribuído e vendido no Brasil tem carga tributária média de 109,9%, segundo estudos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o vindo das plataformas eletrônicas cross-border estava com zero de imposto de importação.

É inimaginável achar que haveria condições de as empresas brasileiras competirem no mercado nacional com essa vantagem tributária a favor das plataformas eletrônicas cross-border, que, visivelmente, enviam produtos com preços originariamente abaixo do seu custo.

Criou-se um terreno fértil para a narrativa de que produtos baratos, acessíveis à população, seriam o melhor para o País, sem o mínimo de análise das consequências que esta medida causaria. Para fazer frente à essa competição desigual, com os produtos similares fabricados e vendidos no Brasil, bastaria ser dado o mesmo tratamento aos produtos nacionais, zero de imposto interno. Sendo realista, algo impossível de ser concedido pelo governo.

Depois de muitas reuniões com o governo federal, com o Legislativo e até com o Judiciário (STF), apresentando estudos, estatísticas e demonstrações da eliminação de milhares de empresas e empregos, conseguiu-se o primeiro passo, a aprovação no Confaz do ICMS modal de 17% (padrão para todos os estados) a ser aplicado nas importações de pequenos volumes via cross-border. Um avanço muito pequeno, se compararmos com a carga tributária nacional de 109,9%, mas um passo muito importante.

A esta altura, entramos em 2024 com muitas promessas de que a questão seria resolvida, mas nada de efetivo acontecia. Mas acontecia sim, as importações via plataformas eletrônicas estrangeiras chegavam a R$ 50 bilhões em 2023 e a uma renúncia fiscal de mais de R$ 30 bilhões de imposto de importação.

Esse breve histórico é importante para se dar a dimensão do assunto e mostrar as inúmeras tentativas de eliminar a falta de isonomia tributária e de equidade concorrencial apenas por meio do Poder Executivo.

Chegamos ao incrível cenário em que todos os steakholders, público e privado, concordaram que a situação ficou insustentável e necessitava ser corrigida; claro, exceto as plataformas eletrônicas, principalmente as asiáticas.

Eis que surgiu a oportunidade de corrigir parte da discrepância tributária por meio do PL 914/24, do projeto Mover, artigo 50, parágrafos 2º e 2º A, muito bem adicionados ao projeto.

A tramitação do PL 914/24 exigiu muita articulação, inicialmente na Câmara dos Deputados, percorrendo um sem-número de gabinetes de deputados, apresentando argumentos incontestáveis e contando com o inestimável apoio do deputado Átila Lira, relator do PL, e do presidente da Câmara, Arthur Lira.

A esta altura, o próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou um defensor do retorno do imposto de importação. O PL foi aprovado na Câmara por voto de liderança, no qual os líderes concordaram com o retorno do imposto de importação de apenas 20%, insuficiente para fazer frente à falta de isonomia tributária, uma vez que, composto com o ICMS, ficou no acumulado apenas o total de 44,6% de imposto, muito distante dos 109,9% a que somos submetidos. Porém, foi o possível naquele momento.

Aprovado, o PL seguiu para o Senado Federal. Esperávamos uma tramitação menos tensa, afinal, todo o Legislativo já tinha conhecimento dos danos que a falta de imposto de importação tem causado, gerando a eliminação de empresas e empregos, em especial as de médio e pequeno portes, com enormes dificuldades de competir em um setor no qual a indústria e o varejo são responsáveis por mais de 18 milhões de empregos.

No Senado, como dito, era esperado uma tramitação mais calma. As informações eram de que o relator, senador Rodrigo Cunha, que recebeu todos os estudos do IDV e de outras associações, teria compreendido a necessidade da aprovação do imposto de importação de 20% (diga-se de passagem, diminuto). Mas fomos surpreendidos negativamente pelo senador Rodrigo Cunha, que destacou do projeto o artigo 50 que tratava do imposto de importação. E mais, publicamente, declarou que não deveria ser aprovado.

Novamente, muitas negociações, apresentações e explicações foram necessárias para algo que, quando demonstrado, dificilmente era refutado: o imposto de importação é necessário para a manutenção das empresas e empregos, em suma, para a economia do País.

Infelizmente, não se conseguiu demover o senador Rodrigo Cunha da sua posição. Difícil aceitar os seus motivos e não se entendeu o porquê, mas contamos com o apoio de outras dezenas de senadores, em especial, do Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, que conduziu a aprovação do PL 914/24, pensando, antes de tudo, na sobrevivência das empresas, na manutenção dos empregos e no progresso do Brasil.

Assim, justificamos o que foi mencionado no início deste artigo. Foram semanas tensas, nas quais, até o momento, venceu a consciência nacional para se ter de volta a equidade concorrencial, que, embora ainda distante, foi um progresso para uma competição mais justa.

Estamos contando com a sanção do presidente Lula, que, certamente, acompanhou todos os movimentos do Legislativo e de toda a sociedade civil para sacramentar este importante passo: 20% de imposto de importação para diminuir parte da tensão que ronda este assunto desde que o imposto de importação foi zerado na introdução do programa Remessa Conforme.

Jorge Gonçalves Filho é presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Imagem: Shutterstock

 

Postagem anterior

Ticket inclui pagamento de benefícios por Pix para empresas-clientes

Próxima Postagem

Better Drinks anuncia água com proteína no bar da Heineken na Naturaltech

Jorge Gonçalves Filho

Jorge Gonçalves Filho

Jorge Gonçalves Filho é presidente do IDV - Instituto para Desenvolvimento do Varejo e consultor empresarial na Telhanorte Tumelero. Em sua carreira profissional, foi diretor de Expansão e Novos Negócios da Telhanorte Tumelero (Saint Gobain Distribuição Brasil), consultor empresarial da Efeso Consulting, diretor-geral da C&C Casa e Construção, superintendente na Jatobá S.A. Indústria de Revestimentos Cerâmicos, gerente nacional na Incepa revestimentos cerâmicos e gerente-geral na Elevadores Atlas/Schindler. Jorge também é conselheiro da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção - SP e membro do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Relacionados Posts

App da 99Food abre cadastro; ganhos combinados podem chegar a R$ 250 por dia
Foodservice

App da 99Food abre cadastro; ganhos podem chegar a pelo menos R$ 250 por dia

20 de maio de 2025
Geração Alpha já faz compras, prefere loja física e quer conexão real com as marcas
NRA Show

Geração Alpha já faz compras, prefere loja física e quer conexão real com as marcas

20 de maio de 2025
NRA Show 2025: Como atrair clientes com sustentabilidade, ofertas limitadas e valor de verdade
NRA Show

NRA Show 2025: Como atrair clientes com sustentabilidade, ofertas limitadas e valor de verdade

20 de maio de 2025
Shopee inaugura hub logístico em Rondônia e reforça presença no Norte
E-commerce

Shopee inaugura hub logístico em Rondônia e reforça presença no Norte

20 de maio de 2025
IA no varejo e indústria de bens de consumo: da promessa à execução com impacto real
Artigos

IA no varejo e indústria de bens de consumo: da promessa à execução com impacto real

20 de maio de 2025
Mei Mei mira salto de 30% no delivery até o fim de 2025
Foodservice

Mei Mei mira salto de 30% no delivery até o fim de 2025

20 de maio de 2025
A desigualdade tributária pode afetar milhões de empregos no Brasil
Artigos

A desigualdade tributária pode afetar milhões de empregos no Brasil

20 de maio de 2025
NRA Show 2025: O futuro do foodservice passa pela união entre tradição e inovação
NRA Show

NRA Show 2025: O futuro do foodservice passa pela união entre tradição e inovação

19 de maio de 2025
Próxima Postagem
Better Drinks anuncia água com proteína no bar da Heineken na Naturaltech

Better Drinks anuncia água com proteína no bar da Heineken na Naturaltech

REDES SOCIAIS

NOTÍCIAS

Musk quer robotáxis da Tesla na rua em junho e diz não se arrepender de vínculo com Trump

Musk quer robotáxis da Tesla na rua em junho e diz não se arrepender de vínculo com Trump

20 de maio de 2025
Aviação brasileira teve melhor abril da história em movimentação; 8 milhões viajaram

Aviação brasileira teve melhor abril da história em movimentação; 8 milhões viajaram

20 de maio de 2025
Visa e Stone levam "Click to Pay" a 2,8 milhões de estabelecimentos

Visa e Stone levam “Click to Pay” a 2,8 milhões de estabelecimentos

20 de maio de 2025
Magalu lança projeto para impulsionar negócios liderados por mulheres empreendedoras

Magalu lança projeto para impulsionar negócios liderados por mulheres empreendedoras

20 de maio de 2025
Gigante chinesa de baterias CATL dispara em estreia em Hong Kong, após maior IPO do ano

Gigante chinesa de baterias CATL dispara em estreia em Hong Kong, após maior IPO do ano

20 de maio de 2025
Trabalhador de granja no RS com foco de gripe aviária é isolado por suspeita de infecção

Trabalhador de granja no RS com foco de gripe aviária é isolado por suspeita de infecção

20 de maio de 2025

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile
A Mercado e Consumo utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário e apresentar conteúdo de seu interesse. Ao aceitá-los, o usuário concorda com tal uso.AceitarNãoPolítica de Privacidade.