Os investimentos previstos na indústria de transformação, junto com a construção civil, já chegam a R$ 825,8 bilhões, conforme anunciou nesta quarta-feira, 25, a Coalizão Indústria, grupo formado por 14 entidades de setores produtivos diversos, que vão da indústria de brinquedos à siderurgia e montadoras de carros.
O maior montante de investimentos, de R$ 200 bilhões, é da construção civil. Na sequência, aparecem as indústrias de alimentos (R$ 150 bilhões), máquinas e equipamentos (R$ 87,3 bilhões) e produtos plásticos (R$ 83 bilhões).
Os números foram apresentados em coletiva de imprensa promovida pela Coalizão para atualizar cenários das entidades.
Coordenador do grupo, Marco Polo de Mello Lopes, que também preside o Instituto Aço Brasil, salientou em sua intervenção inicial que a agenda do grupo tem três eixos: a retomada do crescimento sustentado, tendo como premissa o ajuste fiscal; a recuperação da competitividade sistêmica, com redução do Custo Brasil, estimado em R$ 1,7 trilhão; e transição energética/descarbonização.
Aumento da projeção de crescimento
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aumentou a sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção em 2024, passando de 2,3% para 3,0%. Esta foi a segunda revisão feita pela CBIC, que começou o ano prevendo uma expansão de 1,3% para o PIB setorial em 2024. A divulgação dos novos dados foi feita no início de agosto.
Os resultados foram motivados pelo nível de atividade da construção civil acima do previsto. As perspectivas mais otimistas para o setor são percebidas em toda cadeia produtiva, desde as instituições que atuam no financiamento até a indústria de materiais de construção.
Com informações de Estadão Conteúdo (Eduardo Laguna)
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