O número de beneficiários de planos de assistência médica, incluindo os planos coletivos, individuais ou familiares e os não identificados, cresceu 0,34% de julho para agosto, saltando de 51.233.244 usuários para 51.407.752. Na comparação com agosto de 2023, houve um crescimento de 996.550 beneficiários, uma alta de 1,97%. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na manhã desta quarta-feira, 2.
Com relação aos planos odontológicos, o número de beneficiários ficou em 33.776.415 em agosto, alta de 0,53% ante os 33.595.942 beneficiários de julho, uma adição de 180.473 usuários. Sobre agosto do ano passado, o acréscimo foi de 2.384.927 beneficiários, uma alta de 7,6%.
Em relação aos Estados, no comparativo com agosto de 2023, houve uma evolução no número de beneficiários em planos de assistência médica em 25 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro os Estados que tiveram o maior ganho em números absolutos.
Entre os odontológicos, 24 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os estados com maior crescimento em números absolutos.
Reclamações contra planos de saúde caem 10%
As reclamações de usuários de planos de saúde chegaram a 31.316 em agosto deste ano, um recuo de 10,45% ante as 34.970 reclamações registradas em julho deste ano, quando atingiram o maior número do ano e o terceiro maior patamar da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Na comparação com agosto do ano passado, houve uma alta de 6,31% nas reclamações. No acumulado do ano, foram registradas 258.479 reclamações em 2024 até agora, uma alta de 13,68% em relação as 227.363 reclamações registradas no mesmo período de 2023. O número total de reclamações nestes oito primeiros meses do ano ainda supera o montante total de todo o ano de 2021, quando houveram 188.334 reclamações.
O cálculo tem como base as Notificações de Intermediação Preliminar (NIP), classificadas como reclamações pela ANS e um instrumento usado para intermediar e solucionar conflitos entre consumidores e prestadores de serviços antes que elas se transformem em disputas judiciais ou procedimentos mais complexos.
Com informações de Estadão Conteúdo (Beatriz Capirazi).
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