O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e outras agências federais estão investigando um surto de E. coli ligado aos sanduíches de carne do McDonald’s. Há 49 casos registrados e 10 hospitalizações até o momento, de acordo com o CDC.
Às 17h50, as ações do McDonald’s caíam 9,44% no after hours.
Polêmicas recentes
No Brasil, o McDonald’s foi denunciado em uma ação protocolada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) para que seja cumprida a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 24/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), norma que exige a inclusão de informações sobre riscos à saúde na publicidade de produtos com quantidades elevadas de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio.
A norma também exige que os chamados ‘alertas sanitários’ apareçam em qualquer tipo de promoção comercial desses produtos, inclusive em cupons de desconto.
A denúncia foi feita à Vigilância Sanitária (Visa-DF), na qual o Idec destaca algumas práticas do McDonald’s para aumentar o consumo de seus produtos, resultando no impulsionamento de suas vendas.
No Reino Unido, uma filial da rede de fast-food foi acusada de usar trabalho análogo à escravidão. A informação foi revelada em uma reportagem investigativa da BBC.
A reportagem apontou que, ao todo, a quadrilha liderada pelos irmãos Ernest e Zdenek Drevenak fez 15 vítimas vindas da República Tcheca, todas em situação de vulnerabilidade. Desse total, uma filial do McDonald’s, localizada na cidade de Caxton, no condado de Cambridgeshire, mantinha nove vítimas de escravidão moderna, forçadas a trabalhar por horas exaustivas.
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