Começa no dia 1º de novembro o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o país. O objetivo da ação é oferecer ao consumidor brasileiro a oportunidade de renegociar dívidas bancárias e reequilibrar suas finanças pessoais.
Durante o mutirão, bancos participantes disponibilizam condições especiais para a negociação, como parcelamento, descontos no valor total da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento, de acordo com suas políticas de crédito.
A iniciativa permite renegociar dívidas em atraso, como as de cartão de crédito, cheque especial e crédito consignado, desde que não possuam bens dados em garantia ou estejam prescritas. A lista de bancos participantes está disponível na página oficial do mutirão, onde os consumidores também encontram orientações de educação financeira.
“O esforço dos bancos em oferecer condições especiais para a negociação de dívidas atrasadas reflete nosso compromisso com a recuperação financeira do consumidor. O mutirão permite que o consumidor organize suas finanças, verificando o montante das dívidas em atraso e o valor disponível para negociação. Além disso, a página do mutirão conta com conteúdos gratuitos de educação financeira para ajudar o consumidor a melhorar sua saúde financeira”, afirma Amaury Oliva, diretor de Cidadania Financeira e Relações com o Consumidor da Febraban.
A ação segue até o dia 30 de novembro e faz parte do acordo de cooperação técnica entre Febraban e Banco Central, que busca implementar medidas de educação financeira e mitigar o risco de endividamento no País.
Para acessar a relação de suas dívidas, o consumidor pode utilizar o Registrato, sistema do Banco Central que permite consultar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), com o detalhamento de débitos em instituições financeiras. As negociações podem ser realizadas diretamente com as instituições credoras ou pelo portal Consumidor.gov.br, que exige cadastro com conta Prata ou Ouro.
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