Oito em cada dez (83%) dos funcionários relatam sofrer com estresse diário, segundo estudo da plataforma Betterfly, que aborda o impacto desse fator na motivação e engajamento das equipes. O estresse contribui para o fenômeno conhecido como “quiet quitting“, onde profissionais mantêm seus cargos, mas renunciam ao comprometimento com o trabalho.
Dados da agência Workplace Intelligence mostram que 2 em cada 3 funcionários não estão envolvidos ativamente em suas atividades, caracterizando o “quiet quitting” e evidenciando desafios para os departamentos de Recursos Humanos.
Indicadores comuns dessa desmotivação incluem baixa participação, falta de entusiasmo e desconexão com a cultura corporativa. Embora algumas empresas implementem programas de bem-estar e atividades de integração, gestores apontam que esses esforços não têm alcançado os resultados esperados, o que levanta dúvidas sobre a eficácia dessas estratégias.
Para a Betterfly, um erro comum é aplicar soluções uniformes para uma força de trabalho com necessidades e interesses variados, o que limita o impacto dessas ações.
“Pela primeira vez temos cinco gerações trabalhando em um mesmo ambiente de trabalho e que são muito diferentes. Para engajar todas as pessoas colaboradoras em torno de um propósito em comum, as empresas terão que trabalhar com foco nas necessidades de cada uma dessas pessoas com um olhar, não apenas mais personalizado, mas também mais empático,” afirma Ana Paula Mattar, head de Marketing Brasil da Betterfly.
Ana Paula acrescenta que promover ambientes de trabalho saudáveis e produtivos exige uma abordagem personalizada, buscando manter a motivação e fidelidade dos colaboradores. “As empresas têm uma enorme oportunidade de contribuir para melhorar o bem-estar físico e mental das pessoas,” conclui.
Imagem: Shutterstock