Telefônica, dona da Vivo, entra no mercado de monitoramento residencial

A iniciativa faz parte da estratégia de ampliar os produtos e serviços no segmento de "casa inteligente"

A Telefônica Brasil (dona da Vivo) está lançando um serviço de monitoramento residencial. A iniciativa faz parte da estratégia de ampliar os produtos e serviços no segmento de “casa inteligente” e gerar fontes alternativas de receita, além da internet e telefonia.

O novo serviço de monitoramento consiste em oferecer câmeras aos consumidores para que possam ver, em tempo real, o que acontece dentro das residências. O uso acontece por aplicativo. Os vídeos têm áudio e ficam armazenados por até três dias.

“Queremos oferecer aos nossos clientes a comodidade de contratar um serviço que permite acompanhar em tempo real a rotina da sua casa, mesmo quando não estiverem por perto. Entendemos que esse serviço traz tranquilidade em diversas situações, como acompanhar a rotina de idosos ou em viagens curtas, para monitorar animais de estimação, ou a casa de veraneio quando eles não estiverem por lá”, afirma Márcio Samis, diretor de Casa Inteligente e de Desenvolvimento de Novos Negócios da Vivo.

O serviço é voltado aos clientes de banda larga fixa. A ideia é atrair pessoas que precisem acompanhar crianças, idosos e animais de estimação, por exemplo, ou busquem mais segurança para imóveis que passam muito tempo vazios, como casas de veraneio.

Neste lançamento, há duas opções de planos. Na primeira, o consumidor escolhe entre uma ou duas câmeras com imagens ao vivo. Já a segunda oferta inclui as imagens ao vivo e a gravação na nuvem (disponível por três dias), também com uma ou duas câmeras.

O segmento de “casa inteligente” da Vivo já tem um portfólio com outros dispositivos, como lâmpadas, câmeras, assistentes de voz, sensores, entre outros, bem como serviços de instalação destes dispositivos.

A receita da Telefônica com aparelhos e eletrônicos atingiu R$ 2,5 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, montante 5,9% maior do que no mesmo período de 2023. O segmento representa 6,2% da receita total da companhia no País.

Com informações de Estadão Conteúdo (Circe Bonatelli).
Imagem: Shutterstock 

Redação

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