O varejo já acumula um prejuízo de R$3,1 bilhões em seis estados por causa da greve dos caminhoneiros. A conclusão vem de um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Este resultado influenciou ainda uma revisão da previsão de crescimento das vendas do comércio varejista este ano, passando de 5,4% para 4,7%.
Apenas as vendas de combustíveis e lubrificantes já acumulam prejuízo de R$ 1,42 bilhão. R$ 1,73 bilhão seriam resultantes da escassez de produtos em hiper e supermercados, além de minimercados, que tiveram a oferta de hortifrutigranjeiros bastante reduzida devido à paralisação.
Os dados da pesquisa da CNC foram coletados nos estados que são responsáveis por 56% da receita dos segmentos de combustíveis, lubrificantes, hiper e supermercados no país, sendo eles: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Os setores citados são responsáveis por 47% do volume anual de vendas do varejo brasileiro. A Confederação divulgou nota afirmando que “diante de perdas intensas percebidas pelos dois mais relevantes ramos do varejo, a CNC revisou sua expectativa do volume de vendas do varejo em 2018 de +5,4% para +4,7%”.
As perdas estipuladas em R$ 3,1 bilhões no total foram divididas entre os seis estados, ficando: R$ 1,6 bilhão de São Paulo, R$ 418,4 milhões de Minas Gerais, R$ 374,1 milhões do Rio de Janeiro, R$ 328,3 milhões do Paraná, R$ 355,4 milhões da Bahia e R$ 92,5 milhões do Distrito Federal.
*Informações retiradas do Estadão Conteúdo
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