O empreendedor Manoel Neto, que trabalhou durante 17 anos na área de marketing, abriu uma unidade de um novo tipo de sorveteria. Chamada Dona Nuvem, o local oferece sorvete em cima de algodão-doce, ou “sorvete na nuvem”. Os pratos são ainda temáticos, com unicórnios, flamingos, sereias e até mesmo a Copa do Mundo. Podem ainda receber complementos populares entre as crianças, como balas de goma e confeitos. Agora, após o enorme sucesso, a intenção é transformar o negócio em franquia.
A ideia diferente surgiu em 2016, quando Neto era gerente de marketing da grife Ellus e pediu demissão para passar um sabático em Londres. O objetivo da viagem era melhorar o inglês e buscar inspiração. Foi na capital britânica que ele descobriu uma pequena sorveteria que oferecia o doce.
Ele pesquisou o tema – e a receita – e descobriu que o negócio surgiu no Japão. Logo conheceu Joice Cavalcante, que também estava em Londres, fazendo um curso de confeitaria. Neto voltou ao Brasil e inaugurou o estabelecimento em setembro de 2017. Joice se tornou sua parceira para trabalhar nas receitas e pouco depois Flávio Lobato se tornou sócio e assumiu o atendimento da sorveteria. O investimento inicial foi de 240 mil reais e hoje já fatura entre 45 a 50 mil reais por mês, com muitas ações para fidelizar seus clientes.
De acordo com o fundador, o objetivo do negócio é resgatar a infância. Até o pedido é feito de forma uma forma que relembra o universo infantil. O cliente preenche um questionário descrevendo os sabores que deseja na massa, na calda e os complementos. Tudo com giz de cera.
O público da Dona Nuvem é majoritariamente de mulheres, com idades entre 18 e 35 anos. O ticket médio fica em torno de 22 a 25 reais. No começo, o movimento foi regular, mas, em dezembro, com o verão e as férias, ele se tornou intenso. O endereço na Rua Augusta chegou a ter espera de até 2h40.
Atualmente, a loja vende entre 400 e 500 sorvetes na nuvem nos fins de semana, nos demais dias, são comercializadas de 100 a 120 unidades do doce. Para Lobato, a maior preocupação é manter este fluxo: “As pessoas chegam por curiosidade, mas tenho de fidelizá-las pelo atendimento, pelo paladar e pelo visual. Tratamos as pessoas pelo nome e damos o mesmo sorvete que ela viu em fotos pela internet”.
A companhia investe na venda de novos sabores a cada duas semanas, sendo um deles vegano e utiliza as redes sociais para divulgar a loja e os novos produtos. A sorveteria ainda oferece descontos nos dias de menor movimento, cartões de fidelidade e cupons de desconto em lojas próximas.
O objetivo é chegar a 11 sorveterias até o fim de 2018. Uma nova unidade deverá ser inaugurada e o modelo já está sendo transformado em franquia, com diferentes formatos, como quiosques e lojas de rua. O faturamento deverá ser de 45 a 50 mil reais e o prazo de retorno de 18 a 24 meses. A primeira franquia deverá ser aberta até o final deste mês.
*Informações retiradas do Portal Exame
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