O nível de estoques do comércio varejista paulistano teve ligeira alta de 0,2% em março, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) obtidos com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O Índice de Estoques (IE) subiu de 119,2 pontos em fevereiro para 119,5 pontos este mês.
O levantamento da FecomercioSP capta a percepção dos varejistas sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas, numa escala de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação.
Na comparação com março do ano passado, o indicador cresceu 5,4%. No entanto, a maioria dos empresários, 59,5% deles, avalia seus estoques como em patamar adequado, 0,1 ponto porcentual a mais em relação ao mês anterior. A média histórica do período pré-crise econômica é de 60%.
Segundo a FecomercioSP, o resultado de março pode ser considerado estável frente a fevereiro. “A Federação reforça que estoques excedentes podem ser mais custosos aos empresários do que os inadequados abaixo.
Apesar da logística brasileira estar longe do ideal, é possível acelerar os pedidos para reposição dos produtos, caso aumente a demanda. A recomendação da Entidade é que os comerciantes se mantenham cuidadosos nos pedidos junto aos fornecedores”, observou a FecomercioSP, em nota oficial.
A proporção dos empresários que declararam ter excesso de mercadorias aumentou de 26,9% em fevereiro para 27,4% em março, avanço de 0,5 ponto porcentual. A fatia dos que consideram os estoques baixos diminuiu de 13,3% em fevereiro para 12,7% em março, queda 0,7 ponto porcentual.
O Índice de Estoques (IE) é apurado mensalmente pela FecomercioSP com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo.
Fonte: IstoÉ Dinheiro