A rede de produtos naturais Mundo Verde está passando por mudanças, inclusive com a troca da presidente. Cláudia Abreu assumiu a posição há três semanas, tendo atuado em gigantes como L’Oréal, Microsoft, Estée Lauder e Kipling. A maior tarefa de sua atuação será aumentar o faturamento e a rentabilidade da rede.
A executiva acredita que é preciso facilitar a comunicação e tornar o acesso
às informações dos produtos mais simples e acessíveis para o consumidor. A empresa deseja ampliar o seu público, deixando de ser apenas uma rede de nicho.
Ela contou que recebeu uma cesta com diversos produtos ao ser recebida na empresa, mas não conhecia as propriedades dos itens: “Como venho de outros mercados, me coloco no lugar do cliente comum. Há muita oferta de produtos e é difícil saber o que é mais relevante”.
Segundo Claudia, a companhia atendia apenas um público restrito, formado por pessoas em dietas restritivas e atletas ou pessoas em dietas especiais. Como a preocupação com a alimentação se tornou maior e mais difundida na população, já não é mais assim. A oferta de itens saudáveis cresceu nos supermercados e, para competir com eles e outras lojas especializadas, o atendimento deve ser o diferencial.
Como parte destas transformações, a Mundo Verde irá abrir sua primeira loja conceito, na rua Oscar Freire, em São Paulo. Para Claudia, “não faz sentido realizar testes em 400 lojas, sai muito caro. Vamos provar esses conceitos em casa antes de pedir mudanças aos franqueados”.
A flagship da rede terá 82 m2 e um mix com 5 mil produtos, o que representa 60% a mais do que a das franquias da empresa. Além de mais itens, a loja terá uma equipe de nutricionistas treinados para explicar de forma simples os benefícios dos produtos.
Com a nova unidade, a empresa passará a ter 120 lojas no estado de São Paulo. De acordo com a companhia, o faturamento deste ano deverá ser de R$ 731 milhões, o que representa um crescimento de 25% na comparação com 2018.
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