O PIB brasileiro deverá encerrar a década como o 9º no ranking mundial, ficando atrás do Reino Unido, Itália e Índia. O Canadá deve se posicionar em posição próxima a do Brasil, ficando logo atrás. Em 2011, a economia brasileira ficou próxima a do Reino Unido com o sexto maior PIB do mundo. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), naquele ano, o PIB do Brasil foi de US$ 2,61 trilhões. O dos britânicos foi de US$ 2,63 trilhões naquele ano.
Agora, porém, o PIB brasileiro deverá ser de apenas US$ 1,89 trilhão, ficando muito atrás da Índia, com seu PIB de US$ 3,2 trilhões e Itália, com US$ 2,01 trilhões.
Um dos fatores que influenciou a queda do Reino Unido no início da década foi a crise econômica mundial de 2008. Com isso, países da América Latina, incluindo o Brasil, fizeram grandes exportações para a China e outros países asiáticos, tendo grande crescimento naquele momento.
Em 2011, o Brasil chegou perto de alcançar a economia britânica, passando da sétima para a sexta posição do ranking das maiores economias do mundo. Isso não aconteceu devido à análise dos valores nominais do PIB em dólares.
Mas o cenário mudou completamente. Em 2014 o Brasil entrou em uma séria recessão econômica, enquanto o Reino Unido passou a ter forte crescimento. Daquele momento até hoje, não houve grandes evoluções.
O PIB brasileiro cresceu 1,3% em 2018 e o país continuou com a 9ª posição do ranking mundial. O Reino Unido cresceu 1,4%, mas a distãncia entre os dois países, que era de US$ 120 bilhões em 2011, atingiu US$ 987 bilhões em 2018.
Ao que tudo indica, não devem acontecer grandes mudanças. A estimativa para o crescimento do PIB brasileiro em 2019 é de 1,17% e de 1,3% para o Reino Unido. O Brasil produziu US$ 1,05 trilhão até o terceiro trimestre de 2019, enquanto a economia britânica gerou US$ 1,65 trilhão.
O FMi acredita que o crescimento brasileiro deverá ultrapassar o britânico nos próximos 5 anos, mas não o bastante para ficar à frente do Reino Unido no ranking. O Brasil deve crescer mais de 2% até 2024, enquanto a economia britânica terá crescimento médio de 1,5% ao ano. A diferença deve alcançar US$ 720 bilhões no período.
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