O Mercado & Consumo em Alerta desta semana reunião um grupo de executivos com forte experiência na transfomação digital em seus negócos e operações que atuam. Entre eles, Ilca Sierra, diretora de Marketing multicanal da Via Varejo; Manoel Alves lima, CEO e diretor de Estratégia da FAL Design; Alexandre Canatella, CEO do Cybercook e Márcio Utsch, empreendedor e presidente do Conselho da Hapvida.
Ao final de todos os encontros, como já é de costume, os mediadores apresentam uma série de insights sobre tudo que foi discutido durante a live. Os sócios-diretores da GS&Consult, Alexandre Machado e Jean Paul Rebetez elencaram os principais pontos. Veja a seguir:
1 – Pré-requisitos para a transformação (digital): senso de propósito (motivo pelo qual o colaborar se engaja), mentalidade de crescimento, cultura digital descentralizada com autonomia, métodos ágeis para permitir atitude exponencial, cultura de dados disseminada e centralidade no cliente;
2 – Gente em primeiro lugar. O que faz a diferença é gente. A chance de a empresa dar certo é contratar gente competente. Criar “romance” da equipe com a organização ao proporcionar condições para trabalhar, alocá-las em projetos estimulantes, dar chance para que se destaquem;
3 – O varejo é um processo de encantamento. O cliente deveria ficar maravilhado com a experiência ao encontrar alto astral. Transformar a experiência é descobrir o propósito associado com a celebração de viver;
4 – A estratégia para lidar com o momento deveria ser pragmática em todas as suas vertentes, mas tendo caixa como motor e foco. Analisar o setor de atuação para entender os drivers que expandem os negócios. Esta análise deve permitir o entendimento do que a empresa poderia fazer melhor para ser uma essencial;
5 – Digital não é um canal, é uma habilidade a ser disseminada e difundida dentro e fora da organização, não importa onde será realizada a compra.
Enquete virtual
Durante o bate-papo a audiência foi convidada a participar de uma pesquisa virtual sobre quais transformações do varejo deveriam ser desenvolvidas com o fim da quarentena para atender as mudanças de comportamento da sociedade.
Para 53%, a criação de uma nova geração de arquitetura de lojas com ampliação de espaços, distanciamento e proteção do convívio é o ponto mais importante para essa retomada. Na sequência estavam ampliação de tecnologias que permitam experimentação sem toque (45%), revisão de pricing (43%), revisão do posicionamento e do propósito das marcas (36%), diminuição de lojas físicas e aumento de investimentos em iniciativas digitais (33%) e, por último, diminuição do mix de produtos (19%).
* Imagem reprodução