Com 20 milhões de usuários, o aplicativo de pagamentos PicPay pretende, até o fim do ano, atingir R$ 31 bilhões em transações. Cerca de 500 mil contas de pagamento foram abertas três primeiros meses. Entre abril e maio este número cresceu seis vezes fazendo com a empresa conquistasse três milhões de novos clientes. “Esse comportamento mostra que o brasileiro busca cada vez mais efetuar seus pagamentos a distância e via smartphone. Na retomada, pós-pandemia, vamos encontrar um consumidor muito mais digital”, explicou Gueitiro Genso, CEO do PicPay, durante webinar promovido pela Mercado & Consumo nesta manhã.
O CEO do PicPay atribuiu o atual momento da companhia a diversos fatores. Além do crescimento no uso do QR Code, a fintech está se aproximando cada vez mais dos serviços essenciais, por conta da quarentena causada pela Covid-19, e firmando novas parcerias para integrar o PicPay como meio de pagamento. Para Genso, o isolamento foi o principal responsável por acelerar a tendência de digitalização, que iria acontecer em um futuro não muito distante. “Esse comportamento tende a transformar a sociedade como um todo, uma vez que as pessoas estão cada vez mais atentas a segurança que as ferramentas digitais proporcionam”, afirmou.
Ao lado de Gueitiro estavam Carlos Eduardo Brandt e Breno Lobo, ambos do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central do Brasil, que falaram sobre o PIX, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central. Na opinião do executivo da PicPay, a agenda competitiva que o BC vem implementando ao longo dos meses tem aberto muitas oportunidades para o mercado. Segundo Genso, na medida em que o Banco Centro oferece esse tipo de infraestrutura [com o PIX], abre-se a oportunidade para o pequeno varejista que, assim como muitos, tem a necessidade de receber em real time.
Questionado sobre o pequenos e médios varejistas, o executivo disse que a PicPay vem pensado muito nessa parcela de empreendedores. Até 31 de junho a fintech vai oferecer uma promoção com taxa zero por conta da pandemia e também para colaborar com a educação financeira e digital dos pequenos varejistas – inclusice os novos entrantes. “A ampliação da oferta de serviços para pequenos empreendedores é parte da mesma estratégia de tentar concentrar na plataforma as operações tanto de pessoas físicas quanto de pequenos negócios, inclusive os pagamentos destes aos seus fornecedores e serviços como antecipação de recebíveis”, disse.
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