Um ano diferente para todo o planeta. Nunca tanta coisa mudou em tão pouco tempo.
Em termos de orçamento, o que foi planejado nas empresas e nos governos foi por água abaixo diante de uma pandemia imprevisível e sem precedentes na história moderna.
O que mais ouvimos nos dias de hoje é que: “no novo normal algumas práticas serão diferentes”, “precisamos nos reinventar”, “o mundo não será o mesmo depois da pandemia” e coisas assim.
Pois bem, diante do choque de realidade quanto à gravidade da conjuntura que vivemos, pensar de forma diferente o próximo orçamento deve ser encarado como um ato de sobrevivência. Muita coragem será necessária nesta atividade.
O que precisa mudar no próximo orçamento das empresas?
O orçamento de 2021 terá características bem diferentes dos anos anteriores e exigirá soluções inovadoras. A pandemia acelerou decisões que não foram tomadas em dez anos.
O momento é de um questionamento radical das despesas, empurrando as empresas para um momento de revisão generalizada de todos os seus gastos. Porém, ao contrário do que possa parecer, isto é bom. Esta mudança na forma de avaliar despesas pode gerar benefícios e salvar quem se mantinha refém da inércia dos gastos ineficientes.
A clássica forma de orçar com a base histórica nas mãos, olhando pelo “retrovisor” e perpetuando a ineficiência dos gastos, precisará dar lugar a outra solução mais criativa. E ela existe.
Romper com o modelo orçamentário baseado nos gastos históricos, recheado daquelas famosas “gordurinhas orçamentárias”, nunca fez tanto sentido. Projetar os números como se as empresas estivessem sendo fundadas hoje virou uma necessidade, dado o desafio de sobrevivência imposto pelo cenário atual.
Não é tarefa de uma pessoa. Engajamento é mandatório.
Diferente dos exercícios onde poucos gestores elaboram o orçamento do departamento, a ordem é dividir a discussão com vários gestores.
A prática do “sempre fizemos assim” precisa ser substituída pelo debate coletivo, bem coordenado com um time de representantes de varia áreas, desafiados a construir um novo racional das despesas para todo plano de contas, como se fosse a primeira vez.
Enquanto o planejamento estratégico vem de cima para baixo, definido pela direção, o OBZ precisa ser gerado de baixo para cima, com a participação de todos os departamentos e em sintonia com as diretrizes estratégicas.
O envolvimento de mais pessoas questionando as despesas é um dos pilares do Orçamento Base Zero porém, isto leva mais tempo, gera mais debates e a construção tende a ser mais lenta do que nos orçamentos com base histórica.
Endereçar desde já o tema orçamentário do próximo ano permite estudar com calma todas particularidades do momento conturbado que vivemos.
O que o Orçamento Base Zero realmente significa?
Esqueça o que passou. Interessa provar que as despesas são inquestionáveis para a sobrevivência da empresa. O OBZ vai usar desta estratégia como base para toda a reconstrução orçamentária.
Podemos repensar os gastos mínimos de cada área. Esta reconstrução ocorre de forma colaborativa, envolvendo equipes multidisciplinares e de diferentes níveis hierárquicos. Como consequência desta dinâmica, cria-se um sentimento de compromisso e responsabilidade sobre a futura execução do orçamento.
Trabalhar o orçamento com a técnica do OBZ vai tirar as empresas da zona de conforto, estimulando a criatividade coletiva e possibilitando o exercício de simulações de novos cenários de gastos até a adoção da melhor solução.
A gestão financeira deve ser uma obsessão nos tempos atuais, assim como a eficiência em custos. A aplicação do OBZ significa um atalho neste caminho.
O que um o OBZ pode fazer pela sua empresa?
- Uma metodologia que permite romper o ciclo vicioso de ineficiência dos orçamentos com base histórica, mobilizar equipes em torno de ideias criativas e eliminando desperdícios durante a execução orçamentária.
- A metodologia permite reavaliar despesas de forma inteligente e aumenta a eficiência dos recursos financeiros aplicados.
- OBZ é o segredo que as empresas precisam descobrir em tempos de pandemia, para virar o jogo dos custos e conseguir driblar a crise.
NOTA: A GS&Consult apoia a evolução das relações de consumo e desenvolveu uma metodologia para aplicar as técnicas do orçamento base zero. Através da discussão coletiva do plano de contas, rompendo com a base histórica de gastos, é possível repensar as despesas de uma forma criativa, reduzindo custos e aumentando o comprometimento das equipes durante a gestão orçamentária. Saiba mais em: www.gseconsult.com.br.
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