Ao lado de Sônia Rossi, head de Desenvolvimento Humano da Gazin e Vivian Broge, diretora de RH do Iguatem, a sócia-fundadora da Umbigo do Mundo, Marina Pechlivanis falou hoje sobre o futuro da Cultura nas empresas e como o ambiente corporativo precisa transformar o encantamento em ativo dentro dos negócios. O bate-papo, que faz parte de uma série de lives que a Mercado 7 Consumo vem promovendo desde o início da pandemia, foi mediado por Guilherme Baldacci, sócio-diretor da Friedman e Eduardo Yamashita, COO do Grupo GS& Gouvêa de Souza.
Marina explicou que o encantamento não é algo que surge do nada, como um passe de mágica, mas que é preciso muito estudo e planejamento para que tudo dê certo. Ela disse ainda que é preciso identificar as dádivas do seu negócio e colocá-las em ação para se inserir em um ecossistema que está em constante mudança. “Esse é o caminho para fortalecer o propósito, fazer a diferença na sociedade, encantar o seu cliente e fazer a marca ser lembrada e admirada. Se não souber encantar, os ativos da empresa correm o risco de perder o seu valor”, concluiu.
A crise mostra a aproximação das pessoas com a realidade e a percepção de que vivemos uma grande interdependência, e o encantamento é um ativo que está em alta. “Não adianta você ter uma operação cheia de tecnologia e não ter o relacionamento olho no olho com as pessoas. Sentir os desejos do consumidor é uma espécie de combustível para fazer a roda girar. Na ponta, se você não souber encantar, todos os ativos perdem o brilho e sua função”, disse.
A executiva contou ainda que as mudanças no mundo corporativo, como as que estamos vendo atualmente, têm ritmos e dimensões. Ela explicou que, quando há um fator externo tão evidente e potente, não tem como dizer que ele não pode impactar um negócio. “Isso tem potencializado algumas virtudes mercadológicas que até então não estavam tão explícitas”, comentou. Marina disse também que palavras como veracidade, autenticidade e verdade devem estar muito presentes nas empresas. Segundo ela tudo que era falso ficou muito frágil. “Entender a responsabilidade de cada indivíduo como cidadão, e não só como consumidor, era algo que em algum momento deveria acontecer. Sairemos transformados da crise”, concluiu.
* Imagem divulgação