Assim como no Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais, os e-commerces obtiveram ótimos resultados também na Semana do Brasil e no Dia do Cliente. O número de pedidos nas lojas virtuais entre os dias 1 e 15 de setembro cresceu 52% em relação ao ano passado, chegando à marca de 12,2 milhões. O faturamento das lojas online acompanhou essa alta, subindo 65% no comparativo com 2019, batendo R$ 5,3 bilhões.
Os dados constam de uma pesquisa feita pela Social Miner , empresa que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar sites a otimizarem seus resultados, em parceria com a Neotrust | Compre & Confie, ClearSale e ANYMARKET. O pesquisa foi feita entre 15 de agosto e 15 de setembro.
O ticket médio subiu de R$ 403, no ano passado, para R$ 436 neste ano – um crescimento de 8%. Das categorias que registraram mais conversões entre as mulheres, estão beleza, farmácia e saúde, moda e acessórios, e multicategoria. Entre os homens, eletrônicos e informática, bebidas, e casa e construção (veja no gráfico abaixo).
A região que mais aproveitou a data para consumir foi o Sudeste, com 61% das compras no período, seguida pelo Sul, com 18%, e pelas demais, logo atrás. A pesquisa aponta, ainda, para um aumento de 43% no valor cobrado pela entrega de produtos durante a sazonalidade neste ano, em relação a 2019.
As compras continuam acontecendo, na maioria das vezes, pelo desktop: 67% preferiram consumir pelo computador. Mas o mobile vem ganhando mais espaço. Na Semana do Brasil deste ano, 33% dos pesquisados fizeram compras por dispositivos móveis, o que mostra um crescimento de 9 pontos percentuais sobre os 24% do mesmo período no ano passado.
Para Ricardo Rodrigues, CEO da Social Miner, esse movimento provavelmente se dá pela digitalização do mercado, que levou várias marcas ao ambiente online – que traz facilidades, como pesquisas e pagamentos pelo celular -, mas também pela possibilidade de se consumir sem precisar ter contato com outras pessoas – algo que se mostra fundamental em tempos de distanciamento social.
“O comércio precisa observar o comportamento dos clientes, e se adaptar rapidamente para convertê-los e fidelizá-los”, analisa.
* Imagem: Reprodução