Sete a cada dez consumidores norte-americanos começaram a fazer as compras de Natal antes do Dia de Ação de Graças, mostram os resultados preliminares de um estudo realizado pela consultoria McMillan Doolittle. O movimento vai ao encontro dos esforços dos varejistas para fazer vendas antecipadas, eventos e promoções.
Nos anos anteriores, a empresa já vinha percebendo um início mais precoce da temporada de compras de fim de ano, extraoficialmente iniciada em meados de outubro, na megaliquidação da Amazon, o Prime Day. Mas agora, entre aqueles que começaram a comprar, cerca de quatro em cada dez pessoas disseram que estão fazendo isso mais cedo do que em 2019.
A pesquisa mostra, também, que a maioria dos consumidores está preocupada com atrasos nos envios, pacotes perdidos e falta de estoque, o que contribui para a antecipação das compras. Mas a maior preocupação, mesmo – de sete a cada dez americanos – está relacionada à segurança de se fazer compras em ambientes internos. Além disso, eles temem que as lojas não estejam limpas o suficiente para evitar a disseminação do coronavírus.
Todas essas preocupações levarão ainda mais consumidores a buscar o canal online. Mais da metade de todos os entrevistados planeja fazer a maior parte das compras de Natal por meio de lojas virtuais. Pedidos online para entrega em domicílio, seja em sua própria casa, seja na casa do destinatário do presente, são os métodos mais populares; uma pequena parte dos entrevistados também planeja comprar presentes online e retirá-los na loja.
Mais de um a cada três entrevistados planejam gastar menos do que costumam e estão preocupados com a economia, e um em cada quatro estar preocupado com sua capacidade de comprar presentes de Natal neste ano. O setor de vestuário deve estar entre os mais afetados.
Imagem: Envato