As vendas dos supermercados britânicos aumentaram 10,1% nas quatro semanas até 28 de novembro com relação ao mesmo período do ano anterior, com o crescimento chegando a um pico de 13% na semana até 7 de novembro, conforme os consumidores se preparavam para o segundo bloqueio nacional da Inglaterra. Os dados são da Nielsen.
O segundo bloqueio da Inglaterra para conter o aumento das infecções por Covid-19 começou em 5 de novembro e durou até 1º de dezembro. Todas as lojas não essenciais tiveram de fechar, junto com bares, cafés e restaurantes, exceto para oferecer comida para viagem. As pessoas também foram incentivadas a trabalhar em casa, se possível. Todos esses fatores ajudaram nas vendas no supermercado.
De acordo com a Nielsen, os compradores continuaram a limitar suas visitas às lojas, com uma queda de 12% em comparação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, eles continuaram gastando mais a cada vez que compravam – em média, 16% a mais. As vendas de alimentos congelados cresceram 19,7%, enquanto as vendas de álcool aumentaram 23,2%.
As vendas online aumentaram 109% em comparação com o mesmo período do ano passado, com a participação online de gastos com alimentos chegando a 13,6%, em comparação com 7,1% em novembro de 2019 e não muito longe do pico de 14% visto em junho deste ano.
Ainda segundo a Nielsen, o Morrisons, quarto maior grupo de supermercados da Grã-Bretanha em vendas, continuou a superar as outras quatro grandes mercearias do país, com um crescimento de 9,8% nas 12 semanas até 28 de novembro. A segunda maior rede, Sainsbury’s, teve um crescimento de 8,1%, seguida pela líder Tesco, com 7,6%. O Walmart teve crescimento de 5,7%.
A Nielsen prevê que até 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) a mais serão gastos em mantimentos em dezembro, em comparação com o ano passado.
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