A startup americana Peloton foi eleita a varejista do ano de 2020 pela revista Forbes. A empresa oferece bicicletas e esteiras para a prática de exercícios físicos em casa e programas de treinamento em vídeo, que são acessados por meio de planos de assinatura.
A empresa faturou US$ 758 milhões no terceiro trimestre de 2020, o que representa um crescimento de 232% em relação ao mesmo período de 2019, quando havia faturado US$ 228 milhões. No quarto trimestre do ano passado, as vendas ultrapassaram US$ 1 bilhão pela primeira vez. A receita mínima prevista pela empresa para 2021 é de US$ 3,9 bilhões.
Atualmente, a Peloton possui entre 2,5 milhões e 4 milhões de assinantes. Os planos vão de US$ 13 por mês, para acessar os programas de treinamento via telefone ou tablet, ou US$ 39 por mês para sincronizar as videoaulas com os equipamentos esportivos em casa.
A Peloton também recruta influenciadores da moda para atuar como instrutores. Já fez parcerias, por exemplo, com nomes como Emma Lovewell, Kendall Toole e Cody Rigsby. Só no terceiro trimestre, a empresa criou 2.400 cursos virtuais para os cadastrados.
A principal vantagem dessa rica oferta é que os clientes permanecem fiéis – a perda de assinaturas é inferior a 1%. Os instrutores estão constantemente desafiando os assinantes a melhorar sua performance por meio de uma rede social privada e exclusiva.
Segundo a Peloton, os assinantes realizaram em 2020, em média, 20,7 sessões de treinamento por mês, ante 11,7 no ano anterior. Em dezembro, a empresa começou a diversificar negócios comprando a Precor, uma empresa da Amer Sports Group, por US$ 420 milhões. Dessa forma, passou a vender, também, equipamentos como esteiras e pesos.
Fonte: Global Retail News
Imagem: Divulgação
