Faz mais de um ano que o Brasil começou a adotar medidas de restrição para tentar minimizar o impacto da pandemia de Covid-19. De lá para cá, o processo de digitalização foi acelerado e, diante do recrudescimento da pandemia, algumas soluções adotadas têm se mostrado um caminho sem volta. Para a fabricante e varejista de chocolates premium Lindt, a integração das lojas físicas com o e-commerce é um exemplo.
Com lojas próprias espalhadas por oito Estados brasileiros, a Lindt não possuía canais digitais próprios no País. A empresa começou a olhar para essa modalidade de negócio de forma diferente no ano passado, justamente após as primeiras medidas restritivas.
A largada do plano foi dada em março de 2020, e em apenas 15 dias a plataforma de pagamentos Adyen, a Lindt e o parceiro de operações de e-commerce viabilizaram a adição das lojas que faziam sentido no ecossistema virtual.
“Sabíamos que a Adyen havia nascido no mundo digital e levado essa inovação para os pagamentos em loja. Por isso, quando precisamos expandir nossas operações para o online, tínhamos ao nosso lado a parceira certa”, diz o gerente de TI da Lindt, Daniel Fernandes.
Entre as atribuições da Adyen, estão a gestão dos terminais de pagamento nas unidades físicas e o processamento das transações do e-commerce, tudo integrado em uma única plataforma com a tecnologia de unified commerce.
Modelo ship from store
Com cerca de 50 lojas no território nacional, a Lindt adotou o modelo ship from store, aproveitando o estoque das próprias lojas físicas para atender as vendas feitas em sua loja virtual. Assim, os estabelecimentos se tornaram pequenos centros de distribuição, garantindo que os produtos cheguem rapidamente e em perfeito estado à casa do consumidor.
O e-commerce foi suprindo a demanda até as lojas reabrirem com o abrandamento da quarentena. Foi então a vez de os terminais de pagamento fazerem diferença. O visor customizado dos aparelhos com o logo da Lindt e a velocidade de processamento chamaram a atenção dos clientes.
“Agora temos menos filas, mitigamos desistência dos clientes e ainda ganhamos mais espaço para expor produtos com a necessidade de menos terminais na loja. No fim do dia, isso significa que evitamos desgaste do time de loja, maior quantidade de conversão e melhores resultados para Lindt no geral”, afirma Daniel Fernandes.
Unified commerce
O ganho de velocidade é resultado da tecnologia de API de terminais da Adyen, que elimina o intermédio do TEF. A gestão integrada em tempo real dos clientes, independentemente do canal utilizado, é uma das vantagens da solução de unified commerce.
“Poder contar com a confiança de uma empresa como a Lindt, que preza pelo nível de excelência em tudo que faz, é muito gratificante e mostra que estamos no caminho certo”, disse o head de contas da Adyen, Gil Anauati. “O nosso principal objetivo é oferecer a varejistas a tecnologia que lhes permita proporcionar a melhor experiência a seus clientes, e o caso da Lindt é um ótimo exemplo disso.”
Ao reunir as transações online e offline em um lugar só, a tecnologia de unified commerce traz insights sobre o perfil do consumidor e o histórico de compras. Clientes que compraram no e-commerce podem ser reconhecidos na loja sem que seja preciso pedir informações como o CPF, por exemplo. Assim, a tecnologia torna mais fácil tomar decisões assertivas e desenvolver ações personalizadas para os clientes, como programas de fidelidade atrelados ao cartão e descontos exclusivos direto no terminal de pagamento.
Imagem: Divulgação e Bigstock