O uso de micro e nano influenciadores, que possuem de 10 mil a 100 mil seguidores engajados, é uma estratégia que tem gerado forte resultado para as marcas. Essa conexão acontece porque hoje os consumidores não consomem produtos e serviços apenas pelos seus atributos. Eles buscam identificação com os valores e o propósito da marca.
“Lá atrás, a gente pegava um ator e moldava em cima do produto. Hoje não é mais uma mensagem direta. As pessoas fazem um CTRL C, CTRL V do lifestyle, do estilo de vida, do jeito de pensar, de agir e de tudo em torno daquela pessoa. É uma questão de pertencimento”, diz Caio Camargo, diretor comercial da Linx.
Com uma comunicação pulverizada, as marcas podem contratar 100 micro influenciadores numa campanha. Mas não basta ter seguidores se não souber mantê-los. Segundo o CEO e fundador da Agência Somma, Erick Custódio. “Não adianta ter milhares de seguidores, se não souber de analytics e se guiar por dados. Tem que entender a persona para saber quem se conecta bem aquilo. Quem eu posso usar para trazer essa audiência””, diz.
Exemplo da China
Para o CEO da Mercado&Consumo, Célio Martinez, um bom exemplo da importância dos micro e nano influenciadores vem da China. “A China tem feito um trabalho bacana em relação a isso. Lá, eles descobriram a vertente de ser um nano influenciador para a sua microrregião e seu micronegócio. Eles têm trazido uma coisa que faz a gente refletir nesse processo. Para mim, o influenciador é apenas a ponta de um iceberg de um live commerce” diz.
O tema foi uma das mesas do Campus Party realizado de 22 a 24 de julho, que neste ano seguiu em versão online, com mais de 400 palestrantes, transmissão ao vivo multiplataforma e acesso gratuito.
O evento teve cobertura especial da Mercado&Consumo e foi realizado em parceria com a Gouvêa Ecosystem. Confira o painel completo sobre influenciadores no vídeo abaixo.
Imagens: Bigstock e Reprodução