Programa de vendas globais da Amazon, o Global Selling está testando um projeto-piloto com vendedores brasileiros para outros países da Europa, Ásia e nos Estados Unidos. “O programa faz com que a venda para o exterior seja cada vez mais fácil para o vendedor brasileiro. Vamos fazer toda essa parte de logística”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon no Brasil, durante o Latam Retail Show, em painel conduzido por Marcos Gouvêa, CEO da Gouvêa Ecosystem, e Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem.
Segundo ele, dos cerca de 100 pequenos vendedores que estão testando o programa no País, 80% nunca tinham vendido internacionalmente. “É um potencial muito grande”, diz.
O programa oferece apoio com soluções de logística para preparar seu estoque; e os orienta a comercializar seus produtos por meio de uma variedade de ofertas e opções de publicidade. O vendedor escolhe uma transportadora que faça envios internacionais. O s valores cobrados para envio internacional variam de acordo com as dimensões e peso da embalagem, prazo de entrega e prazo de entrega e origem (de onde o produto está saindo) e destino (para onde ele vai).
Longo prazo
Mazini destacou que o pensamento de longo prazo no Brasil é de longo prazo. A empresa chegou no País em 2012, com a venda de livros, e lançou seu marketplace em 2017.
No ano passado, a Amazon trouxe seu programa de logística FBA (Fulfilment By Amazon), no qual armazena o estoque de lojas parceiras e fica responsável por empacotar e entregar esses produtos aos clientes. Com isso, os itens à venda no marketplace podem receber o selo Prime para ter frete grátis.
Embora tenha uma logística desafiadora, a Amazon segue investindo nesse setor para fazer entregas cada vez mais rápidas. “A melhor experiência para o cliente é receber o produto automaticamente o mais rápido possível. Esse é o nosso foco”, afirma. A companhia já conta com 10 centros de distribuição no País, dos quais cinco situados em São Paulo.
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