A americana Pfizer e a parceira alemã BioNTech anunciararam que vão expandir um programa para fornecer doses de sua vacina contra a covid-19 a países pobres.
Através do programa, as farmacêuticas entregam doses do imunizante ao governo dos Estados Unidos, que as compra a preços sem fins lucrativos e as repassa na forma de doação a países de baixa renda, assim como a organizações de apoio.
A Pfizer e a BioNTech vão ampliar o programa em 500 milhões de doses, trazendo o total para um bilhão de doses.
As empresas planejam produzir as doses em quatro diferentes instalações da Pfizer nos EUA. A entrega das primeiras 500 milhões de doses teve início em agosto, e espera-se atingir o total de um bilhão até setembro de 2022.
No âmbito global, as parceiras já embarcaram mais de 1,5 bilhão de doses da vacina contra a covid-19, segundo comunicado conjunto.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem alertado que, para frear a pandemia, é imprescindível garantir que as vacinas cheguem a todas as nações de forma igualitária. O primeiro passo é imunizar ao menos 20% da população de cada país, faixa que concentra as pessoas de alto risco para a covid-19, como idosos e trabalhadores da saúde. Mas o mundo está longe desta meta.
Para atingir essa meta, esquema de partilha da Organização das Nações Unidas (ONU), a Covax Facility, precisa distribuir 1,7 bilhão de doses para atingir o objetivo. Até agora, foram entregues 200 milhões de doses.
Com informações de Estadão Conteúdo
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