O presidente da Renner, Fabio Faccio, disse nesta sexta-feira (12) ontem que o crescimento digital da varejista de moda poderia ser maior não fossem os dias que a operação ficou parada por causa de um ataque cibernético que tirou seu e-commerce do ar por mais de dois dias, no fim de agosto.
O executivo também apontou a pressão da inflação sobre a operação. Na quinta-feira, a Renner reportou lucro líquido de R$ 172 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 82,9 milhões do mesmo período de 2020.
O resultado superou as estimativas do serviço Prévias Broadcast.
Ataque cibernético
No dia 18 de agosto, a Lojas Renner sofreu um ataque cibernético, o que provocou indisponibilidade em parte de seus sistemas e operação e prontamente acionou seus protocolos de controle e segurança para bloquear o ataque e minimizar eventuais impactos.
O ataque cibernético provocou indisponibilidade em parte dos sistemas e operação da companhia. Na ocasião, a Lojas Renner informou ter acionado seus protocolos de controle e segurança para bloquear o ataque e minimizar eventuais impactos.
A empresa disse que não houve evidência de vazamento de dados pessoais nos clientes na ocasião e ressaltou que “faz uso de tecnologias e padrões rígidos de segurança” e continuará aprimorando sua infraestrutura para “incorporar cada vez mais protocolos de proteção de dados e sistemas”.
“Neste momento, a companhia atua de forma diligente e com foco para mitigar os efeitos causados, com a maior parte das operações já restabelecidas e tendo sido verificado que os principais bancos de dados permanecem preservados”, disse, na época, em comunicado ao mercado.
Com informações de Estadão Conteúdo (Talita Nascimento)
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