A Eve Urban Air Mobility Solutions (Eve), da Embraer, e a Sydney Seaplanes, empresa da Austrália, anunciaram nesta segunda-feira, 6, uma parceria para iniciar a implantação de operações de táxi aéreo elétrico na região da grande Sydney. A Sydney Seaplanes encomendou 50 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOLs) da Eve, com entregas previstas a partir de 2026.
Segundo a Embraer, a nova parceria acelera o turismo mais sustentável na região da grande Sydney usando aviação 100% elétrica com emissão zero.
“Ainda sujeito à consulta da comunidade, esperamos que alguns voos operem em nosso icônico terminal de aviação de Rose Bay, no Porto de Sydney. Esse serviço será um atrativo para o público em geral, o que nos permitirá abrir novas rotas, além do porto e em toda a região da grande Sydney”, disse em nota o CEO da Sydney Seaplanes, Aaron Shaw.
Para o presidente e CEO da Eve Urban Air Mobility, Andre Stein, o mercado da grande Sydney oferece um potencial significativo para operações de mobilidade aérea urbana em escala, o que permitirá a melhora da eficiência da circulação para complementar os meios de transporte existentes. “A Eve apoiará esta nova parceria com soluções abrangentes para operações de aeronaves, incluindo soluções de gerenciamento de tráfego aéreo, manutenção, treinamento e outros serviços”, disse.
A Sydney Seaplanes fez seu primeiro voo em 2005, com apenas um avião. Desde então, transportou mais de 425 mil passageiros em 80 mil voos.
Em 2020, a empresa anunciou planos para criar uma companhia aérea regional totalmente elétrica e de emissões zero, a Alt Air, já em 2022, com os primeiros voos totalmente elétricos planejados já para 2024.
Cenário na Escandinávia
A Embraer informou em novembro que sua subsidiária Eve assinou um memorando de entendimento com a companhia aérea Widerøe Zero para desenvolver soluções de mobilidade aérea urbana, com foco na implantação de operações de eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, como é chamado oficialmente o “carro voador“) na Escandinávia.
Segundo a fabricante brasileira, o relacionamento entre as companhias começou em 2017, quando a Widerøe assinou um pedido de até 15 aeronaves modelo E190-E2.
Com informações de Estadão Conteúdo: (Juliana Estigarríbia)
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