O Grupo Petz, especializado em produtos e serviços para animais de estimação, vai estrear em três Estados este ano. A companhia planeja abrir lojas no Pará, no Maranhão e no Piauí. A intenção é inaugurar 50 lojas, das quais uma já foi aberta, engrossando a lista dos 169 pontos de venda espalhados por 19 Estados. A meta até 2025 é estar no Brasil inteiro.
Ao Estadão, o fundador e CEO da Petz, Sergio Zimerman, afirma que, mesmo com a inflação na alimentação dos pets, que fechou 2021 com alta de 23%, o segmento está blindado a crises. A seguir, os principais trechos da entrevista:
Como está sendo o impacto da pandemia no segmento pet?
Quanto mais problemas há no mundo, mais o tutor enxerga no pet uma via de paz. E a forma de retribuir esse carinho é dando o melhor alimento, os melhores cuidados. É uma relação um pouco blindada entre o tutor e o pet, e isso explica a resiliência do mercado. Muita gente pode pensar que só o rico está se comportando dessa forma. Tenho lojas da Petz no Itaim Bibi (zona sul) e no Itaim Paulista (zona leste), e o comportamento é o mesmo.
Em 2021, a disparada que houve da inflação dos alimentos para os pets, de 23%, atrapalhou?
Houve um aumento muito forte do pet food por causa da alta das matérias-primas. A reação do consumidor, especialmente no caso das melhores marcas, não foi trocar de produto, mas compensar, deixando de comprar itens não essenciais.
E a marca própria da Petz?
Tínhamos planos de lançar marca própria em 2021, mas postergamos para o segundo semestre de 2022, esperando que a cadeia de abastecimento se normalize. A matéria-prima ficou cara e indisponível.
Quais são os planos de expansão da Petz?
Vamos abrir 50 lojas este ano, uma já foi inaugurada, e entrar em três novos Estados: Pará, Maranhão e Piauí. Até 2025, queremos ter lojas em todo o País. Hoje já estamos em 19 Estados com 169 lojas.
Com informações de Estadão Conteúdo (Márcia De Chiara)
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