Indo além das dancinhas, tags, trends e desafios, a Geração Z (GenZ) tem mostrado como é possível utilizar as redes sociais para expor seus produtos e faturar altos valores com seus e-commerces. O insight surgiu a partir de um estudo realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce com mais de 90 mil lojas online.
Quando a pauta é divulgação orgânica dos produtos das lojas virtuais, o TikTok é a plataforma que cresce rapidamente entre os empreendedores de pequenas e médias empresas (PMEs) e, de acordo com a pesquisa, é o quarto aplicativo mais usado por eles, com 26%. O top 3 de redes sociais mais usadas para divulgação online pelos lojistas é composto por Instagram, 95%, Facebook, 77%, e WhatsApp, com 63%.
Marcela Moura, dona da Papelaria Concurseiros, é uma dessas jovens que decidiram apostar no potencial das redes sociais para seu e-commerce. Seus vídeos criativos mostrando produtos e até mesmo o dia a dia da empresa fizeram com que ela conquistasse 1,1 milhão de seguidores no TikTok e 467 mil seguidores no Instagram, alavancando indiretamente o faturamento médio de R$ 2 milhões no último ano. Hoje, depois de sete anos de operação, sua loja online tem seis funcionários e entrega para todo o País.
Canais alternativos
A pesquisa da Nuvemshop mostrou que as PMEs também investem em canais alternativos para realizar suas vendas, caso do WhatsApp, 74,5%, o Instagram Shopping, 67%, e o Facebook, 45%. “Os dados reforçam a importância da diversificação dos canais de venda e de divulgação”, afirma Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop. O executivo também explicou que ambas as estratégias são pontos essenciais para o sucesso de pequenos e médios negócios.
O WhatsApp, que já foi citado como importante ferramenta na função de canal de venda e divulgação orgânica, também possui papel fundamental no atendimento ao cliente. Segundo a pesquisa, o aplicativo lidera em preferência neste quesito, com 92% das PMEs tendo aderido a ele para essa função.
Por fim, o levantamento aponta que as estratégias com influenciadores ainda seguem em alta. O estudo mostrou que mais de 46% dos entrevistados não trabalharam com influencers em 2021, mas têm o interesse de explorar essa estratégia neste ano.
Imagem: Shutterstock e Divulgação